Dados do Trabalho
Título
PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADE FÍSICA EM PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE FERNADÓPOLIS, SP
Fundamentação/Introdução
A hanseníase é uma espécie de doença que exala emanações e é contagiosa, crônica, que, segundo os protocolos médicos e a medicina convencional, se estende por tempo prolongado e é difícil de ser controlada. Além disso, pode persistir mesmo após o fim do tratamento e é de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante. A hanseníase, portanto, é uma doença infecciosa e crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, tem a denominação, também, de bacilo de Hansen, é um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas (pele) e por células dos nervos periféricos. Sua maior incidência está no público economicamente ativo.
Objetivos
Identificar o grau de incapacidades nos pacientes portadores de hanseníase, doença infecciosa e crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, usando o sistema de classificação de deficiência da Organização Mundial de Saúde em Fernandópolis, São Paulo, Brazil.
Delineamento e Métodos
Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, realizado por meio de informações colhidas no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, também conhecido como SINAN.
Resultados
Foram notificados 208 casos, entre 2012 a 2016, predominando o sexo feminino (55,76%); raça branca (72,11%); faixa etária de 43 a 60 anos (40,38%); grau de escolaridade prevaleceu ensino médio completo (55; 26,44%); residentes em zona urbana (206; 99,03%); forma multibacilar (170; 81,73%); observou-se que no diagnóstico a avaliação do grau de incapacidade física era grau I (98; 47,11%), portanto sendo o mais prevalente. A formas clínica dimorfa teve um maior número de portadores (155; 74,51%).
Conclusões/Considerações finais
Na avaliação do esquema terapêutico notou-se a predominância da poliquimioterapia/multibacilar/12 doses (169; 81,25%). O tratamento aumentou a proporção de pessoas com grau 0 da Organização Mundial de Saúde de incapacidade, elevando de 40,86% para 49.72%. A pesquisa foi de suma importância por possibilitar a caracterização do comportamento do quadro de hanseníase no município brasileiro.
Palavras-chave
hanseníase, incapacidade física
Área
Clínica Médica
Instituições
Universidade de Marília - São Paulo - Brasil
Autores
Marina Martins Sobreira, Amanda Oliva Spaziani, Amanda Bergamo Bueno, Bárbara Mayume de Sousa, Patrícia Michelassi Carrinho Aureliano