15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DOS AVANÇOS PARA PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO/FUNDAMENTOS: Uma das neoplasias mais frequentes no mundo é o carcinoma colo-retal, que apresenta como fator predisponente um componente hereditário. Várias síndromes genéticas aumentam a predisposição a esse carcinoma, sendo a polipose adenomatosa familiar (PAF) a mais comum, uma síndrome hereditária autossômica dominante, causada por mutação germinativa no gene supressor de tumor adenomatous polyposis coli (APC), localizado no cromossomo 5 (5q21-22), caracterizada pelo desenvolvimento de centenas ou milhares de adenomas no reto e no cólon.

Objetivos

OBJETIVO: Compilar informação acerca dessa síndrome genética para um maior conhecimento do componente cirúrgico para comunidade médica.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO/MÉTODOS: Foram selecionados artigos científicos publicados entre 2008 e 2018, em inglês e português, obtidos através de busca nos bancos de dados BVS, PubMed e Scielo, utilizando os termos “Familial adenomatous polyposis” e “Colo-rectal carcinoma” combinados entre si.

Resultados

RESULTADOS: A colonoscopia assumiu grande papel no diagnóstico das afecções colorretais, possibilitando uma visão macroscópica em tempo real do colón em toda a sua extensão; até então, o enema opaco e a retossigmoidoscopia rígida eram os recursos mais utilizados para identificação de lesões suspeitas. Pacientes que realizam o exame contrastado sem evidencia de lesões podem apresentar múltiplas lesões, ao realizar a colonoscopia. Há um consenso geral de que pacientes com PAF devem ser submetidos a colectomia profilática. As opções cirúrgicas incluem colectomia total com anastomose íleo-retal e proctocolectomia restauradora, com anastomose íleo anal ou em casos com acometimento retal baixo, pode-se lançar mão da proctocolectomia convencional com uma ileostomia permanente. Não existem diretrizes para o momento da cirurgia, considerando-se que o risco de cancro se torna clinicamente significante após 18 anos.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, a avaliação de uma boa conduta profilática bem empregada pensando na qualidade de vida do paciente, idade e fatores que tragam o paciente para uma rotina de vida habitual que ele possuía antes do diagnóstico de polipose adenomatosa familiar. Uma vez que esta doença tem caráter genético e fica bem indicado o rastreio intestinal juntamente com o monitoramento colonoscópio para acompanhamento do pós-operatório, evitando progressão das displasias adenomatosas para o câncer colorretal maligno.

Palavras-chave

PALAVRAS CHAVES: Neoplasia, Câncer Colorretal, Rastreio

Área

Clínica Médica

Autores

Mariana Belmont Carvalho Xavier Cruz, Stéfany Lima Pontes, Lavínia Paola Vega Souto Maior, Nayara Batista Marques, Vithória Maria de Araújo Tibúrcio Vilar, Marcelo Gonçalves Sousa