15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

Trombofilia

Fundamentação/Introdução

Introdução: A trombofilia é uma pré-disposição que facilita a formação de coágulos (trombos) no sangue, aumenta-se o risco de complicações como a trombose, podendo ser hereditário ou adquirida.

Objetivos

Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre definição, epidemiologia e consequências da trombofilia.

Delineamento e Métodos

Métodos: O respectivo trabalho teve como fonte de pesquisa as bases de dados Pubmed e Uptodate, com artigos a partir do ano de 2017.

Resultados

Resultado: A trombose é uma doença de desordem hemostática causada por múltiplos fatores. Uma teoria importante, a tríade de Virchow, propõe que o mesmo ocorra como resultado de: Alterações no fluxo sanguíneo, lesão endotelial vascular, alterações no estado de hipercoagulabilidade, seja hereditário ou adquirido. As causas genéticas incluem antitrombina III, proteína C, proteína S, fator V Leiden, entre outras. 50% dos eventos trombóticos em pacientes com trombofilia hereditária estão associados à presença adicional de um fator de risco adquirido. As principal consequência do estado de hipercoagulabilidade é o risco para tromboembolismo venoso. A presença de trombofilia hereditária não implica necessariamente que o paciente desenvolva definitivamente tromboembolismo venoso(TEV), pois está associada a graus diferente de risco em um primeiro momento ou tromboembolismo recorrente. Da mesma forma, as múltiplas trombofilias adquiridas colocam os pacientes em risco variável durante os períodos de exposição. A trombofilia ainda contribui com um aumento de 20 a 50 vezes no risco de TEV em um indivíduo após uma primeira trombose quando comparado ao estado sem trombose prévio. A profilaxia é feita pelo uso de anticoagulantes orais. Entretanto, ainda se está longe de um anticoagulante ideal, cujas algumas características ideias seriam: eficiência primária superior, ausência de interação com drogas ou dieta, possibilidade de diferentes vias de administração, grande biodisponibilidade, não atravessar barreira placentária, sem necessidade de controle laboratorial, não provocar trombocitopenia, de fácil obtenção, baixo custo, não alterar enzimas hepáticas e com antídoto, e ser eficaz e seguro tanto na profilaxia quanto no tratamento.

Conclusões/Considerações finais

Considerações Finais: É de suma importância entender a trombofilia, visto se tratar de uma doença que está associado a agravantes como a trombose, com importante repercussão no meio medico, porém ainda falta aprimorar os estudos para uma melhor profilaxia e consequentemente o seu tratamento.

Palavras-chave

trombofilia, trombose venosa

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade catolica de pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Michele Stock Schneider Frigeri, Monica Celezinsky, Rafael Pelissaro