Dados do Trabalho

Título

PERFIL DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS NO MUNICÍPIO DA PALHOÇA

Fundamentação/Introdução

As doenças crônicas não transmissíveis tiveram sua incidência aumentada nas últimas duas décadas e tem causado grande preocupação não só por parte do sistema de saúde, mas da economia e sociedade como um todo, já que são as principais causas de morte e incapacidade na população. Os gastos de saúde atribuíveis à diabetes são impactantes no fomento dos municípios, o que torna relevante caracterizar o perfil do paciente diabético. O presente estudo objetivou descrever o perfil dos pacientes com Diabetes Mellitus no Município da Palhoça.

Objetivos

Descrever o perfil dos pacientes com Diabetes Mellitus no Município da Palhoça.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal, realizado no Município de Palhoça a partir do banco de dados (SISAB) elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde, com base nas fichas do Cadastro Individual e-SUS Atenção Básica, referentes ao mês de setembro de 2017. Incluídos 96.299 indivíduos cadastrados, de todos os distritos de saúde do município, que autorreferiram sexo, idade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, hábito tabágico e gestação. A análise descritiva foi realizada pelo pacote estatístico programa SPSS 18.0. Os dados qualitativos foram apresentados na forma de frequência simples e relativa; e o quantitativo em média e desvio padrão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa – UNISUL.

Resultados

Foram analisados dados de 96.299 indivíduos moradores do município da Palhoça, dos quais 3,8% são diabéticos. Entre os diabéticos (n=3659) observou-se idade média de 61,94 ± 13,30 anos, predomínio do sexo feminino (59,9%), maiores de 40 anos (93,1%). Cerca de 9% dos diabéticos apresentavam hábito tabágico e 75,3% eram hipertensos. Em relação aos distritos de saúde, a distribuição é similar, com maior prevalência no distrito Leste (30,1%). O mesmo perfil foi observado para todos os distritos de saúde.

Conclusões/Considerações finais

A prevalência de diabetes no município da Palhoça (3,8%) é inferior a identificada para Florianópolis (6,7%) pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico em 2016.

Palavras-chave

diabetes, perfil epidemiológico, estudo transversal

Área

Clínica Médica