Dados do Trabalho

Título

O CONHECIMENTO DE PACIENTES INTERNADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA SOBRE A SAÚDE INTEGRAL DA MULHER

Fundamentação/Introdução

Campanhas como o “Outubro Rosa” elevam a discussão sobre o câncer de mama, no entanto, muitas outras comorbidades com prevalência significativa no gênero feminino permanecem pouco abordadas por campanhas e políticas públicas. Essa realidade repercute no atraso do diagnóstico e consequente piora do prognóstico em muitos casos.

Objetivos

O presente trabalho visa avaliar o nível de conhecimento de pacientes femininas sobre a saúde integral da mulher, identificando as doenças mais e menos por elas conhecidas, os exames diagnósticos e de rastreio mais comumente realizados entre essa população e algumas de suas condições de hábitos de vida.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo transversal quantitativo, conduzido através de formulários aplicados para 62 pacientes que respeitaram aos critérios de inclusão (sexo feminino; idade superior ou igual a 18 anos; internada no hospital pesquisado) e de exclusão (pacientes internadas na Unidade de Terapia Intensiva) no período compreendido entre os meses de outubro e novembro de 2018.

Resultados

A maioria das entrevistadas (39%) possui ensino fundamental incompleto, declaram-se brancas (66%), são casadas (42%), com idade média da amostra de 53,03 anos. Acerca das condições e hábitos de vida, 23 declararam-se hipertensas e 12 diabéticas. 31 afirmaram ter uma alimentação diária com restrição de açúcar enquanto que 35 dizem restringir o consumo de gorduras. A prática de exercícios físicos diários é realizada por 18 mulheres. Quando questionadas sobre, 11 declararam-se ex-tabagistas e 10 tabagistas, dessas, metade afirma pensar sobre cessar o hábito.
O câncer de pele acometeu 4 mulheres das 11 que declararam já ter tido algum tipo de câncer. Das pacientes com idade igual ou superior a 50 anos (n=37), os exames de mamografia e colonoscopia foram realizados por 34 e 13 delas, respectivamente. 51 afirmaram acreditar que o câncer de colo uterino pode ser rastreado através do exame Papanicolau, já realizado por 49 pacientes.

Conclusões/Considerações finais

Mulheres, em geral, têm um bom conhecimento em relação a saúde integral da mulher, principalmente relacionado ao exame da mamografia, a maioria o realiza na faixa etária e periodicidade corretas. Contudo, é preciso promover mais campanhas de conscientização sobre outras doenças prevalentes entre elas, a fim de instigar a busca por informação, prevenção e aumentar a taxa de diagnóstico precoce.

Palavras-chave

Mulheres. Saúde Integral. Rastreio. Prevenção. Conscientização

Área

Clínica Médica