Dados do Trabalho

Título

INTERVENÇÃO NAS SITUAÇÕES DE CRISE PSÍQUICA E AS DIFICULDADES DE UMA EQUIPE DE ATENÇÃO PRÉ-HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Fundamentação/Introdução

Introdução/Fundamentos: A crise como uma experiência da vida humana é permeada pela necessidade de um cuidado profissional imediato pautado em conhecimento teórico-prático e vinculado a um modelo, para responder à pessoa em crise, coerente com os processos transformadores que impactam a prática interdisciplinar profissional e alinhado às atuais políticas públicas de saúde mental. A concepção de crise é polissêmica. Isto porque a apropriação conceitual e contextual oferta diferentes sentidos clínicos, históricos e sociais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem como dever realizar os atendimentos psiquiátricos, com o propósito de acompanhar os sujeitos em crise até a rede de atendimento de urgência.

Objetivos

Objetivos: Realizar uma revisão integrativa sobre a dificuldades encontradas pela equipe do SAMU 192, no atendimento de uma crise psíquica.

Delineamento e Métodos

Delineamento/Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura a partir das bases de dados MEDLINE, PubMed, LILACS e SciELO. Incluídos artigos científicos publicados em inglês ou português, entre os anos de 2011 a 2017, disponíveis na íntegra, com os descritores, “Saúde Mental”, “Crise”, “Psiquiatria”, “Urgência” e suas respectivas traduções.

Resultados

Resultados: Evidenciou-se uma dificuldade no atendimento devido a um déficit de conhecimento técnico para as ações em situações de crise psíquica no campo da saúde mental. Constata-se, pelo paradigma psicossocial, uma necessidade de mudança no atendimento discursado, tanto na perspectiva do trabalhador quanto na perspectiva da organização dos serviços, pois as dificuldades apontadas revelam despreparo profissional e sentimentos de estranhamento que a crise representa. Vale apontar que a concepção de atendimento pré-hospitalar (APH) se caracteriza por toda e qualquer assistência realizada fora do âmbito hospitalar em situações de urgência e emergência, na qual contempla sem sombra de dúvidas o episódio da crise psíquica, apresentando ou não risco de morte.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: Conhecer como os profissionais de APH percebem as intervenções nas pessoas em crise psíquica levou a dois resultados: o primeiro, que as dificuldades no atendimento à pessoa em crise em saúde mental estão atreladas à falta de conhecimento da equipe de como prestar o atendimento. E o segundo, é o anseio dos profissionais por uma capacitação que proporcione um atendimento mais próximo do ideal, como também a instituição de uma sistematização do atendimento.

Palavras-chave

Palavras-chave: Crise; Psiquiatria; Saúde Mental; Urgência.

Área

Clínica Médica