Dados do Trabalho

Título

TÍTULO: Evolução da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral e Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil entre 2013 e 2017

Fundamentação/Introdução

FUNDAMENTAÇÃO/INTRODUÇÃO: As doenças cerebrovasculares e cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito em todo o mundo. Entretanto, há poucas informações disponíveis no Brasil sobre distribuição, comportamento e tendências dessas patologias.

Objetivos

OBJETIVOS: Comparar a evolução temporal das taxas de mortalidade e as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes diagnósticados com acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM) que evoluíram para óbito, de acordo com sexo e idade, no Brasil entre 2013 e 2017.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO/MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico, com análise descritiva quantitativa entre o período de 2013 a 2017. Os dados sobre óbitos e população foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).

Resultados

RESULTADOS: Durante o período analisado ocorreram 275.512 óbitos devido ao IAM no Brasil. Em 2017 houve um aumento de 6,77% do número de óbitos pela doença, principalmente entre o sexo masculino, que registrou um aumento de 6,77%. A região Sudeste concentrou o maior número de óbitos, totalizando 129.277 casos, o que corresponde a 46,9%; já a região Norte foi a menos acometida, com 14.662 casos (5,32%). O AVC foi responsável por 172.430 óbitos, entretanto, observou-se uma queda de 1,66% do número de óbitos em 2017, principalmente entre as mulheres, o que corresponde a uma redução de 2,24%. A região Sudeste também concentrou o maior número de óbitos 77.427 (44,9%), porém o menor número foi registrado no Centro-Oeste, com 10.898 óbitos, o que equivale a 6,32% dos casos. Quanto às características epidemiológicas, tanto o infarto quanto o AVC apresentaram predomínio das seguintes variáveis: sexo masculino (65,8% e 55,0%); faixa etária entre 60 e 69 anos (38,0% e 35,7%); etnia branca (49,7% e 43,3%); casados (45,1% e 40,6%); escolaridade de 1 a 3 anos (24,6% e 25,8%).

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse estudo descreveu a evolução do infarto agudo do miocárdio e do AVC ao longo de um período recente de 5 anos, mostrando que o infarto agudo do miocárdio foi o responsável pelo maior número de óbitos no Brasil. A região Sudeste concentrou o maior número de casos tanto para o infarto, quanto para o AVC, sendo que os mais acometidos foram os idosos, do sexo masculino e da etnia branca.

Palavras-chave

Palavras-chave: infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, epidemiologia

Área

Clínica Médica