Dados do Trabalho
Título
Profilaxia de úlcera de estresse com IBP e ARH2 a nível hospitalar
Fundamentação/Introdução
O Uso de medicações para prevenir úlceras pépticas em ambiente hospitalar é extremamente comum. No entanto está cada vez mais claro os riscos inerentes ao seu uso indiscriminado, como risco de pneumonia hospitalar
Objetivos
Avaliar o perfil dos pacientes clínicos e cirúrgicos internados no Hospital regional no período de julho de 2019, e as possíveis indicações e contra-indicações do uso de IBP. Identificar o percentual de pacientes em uso da medicação assim como os pacientes que não necessitam usar a medicação.
Delineamento e Métodos
Estudo transversal, cuja a coleta foi realizada por meio de um questionário aplicado pelos pesquisadores, com dados gerais e específicos de cada paciente. O questionário utilizado foi elaborado pela equipe de pesquisadores.
Resultados
Na avaliação de 149 pacientes internados no HRSJ no período de Julho de 2019, identificamos 59,7% de pacientes usando IBP ou ARH2. Destes, 44% não apresentavam justificativa para seu uso já que não preenchiam os critérios especificados.
Conclusões/Considerações finais
Os inibidores de bomba de prótons (IBP) e os bloqueadores dos receptores H2 vem sido amplamente utilizados a nível hospitalar, no entanto suas indicações nem sempre são sustentadas. Na presente pesquisa verificou-se que as maiores indicações foram: uso de ventilação mecânica por mais de 48 horas, história prévia de úlcera gástrica e/ou sangramento em trato gastrointestinal, TCE e/ou TRM e paciente que permaneceu na UTI por mais de 1 semana. No entanto, a presente pesquisa evidenciou que o uso de IBP e de bloqueadores H2 tem sido feito mesmo na ausência de indicações que sustentem seu uso.
Palavras-chave
#profilaxia #ibp #arh2 #ulceradeestresse
Área
Clínica Médica
Autores
Maria Eduarda Mendonça Lisbôa , Tiago Spiazzi Bottega, Marcele Gnata Vier , Gabriela Amaral Ribas, Fernanda Aguiar Da Silva , Gabriela Bertamoni Basso