15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PARA A SAÚDE COLETIVA

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO
A violência contra a mulher é um fenômeno sociocultural pertinente à segurança pública e ao judiciário. Necessita qualificá-la também como um assunto da saúde coletiva com preparação aos profissionais atuantes em programas de intervenção e acompanhamento para ela e as notificações para um dimensionamento epidemiológico.

Objetivos

OBJETIVOS
Analisar o impacto histórico que a violência contra a mulher abrange, atingindo a população, o estado e ela própria, além de identificar o despreparo social e profissional em relação ao atendimento e notificação.

Delineamento e Métodos

MÉTODOS
A pesquisa caracteriza uma revisão bibliográfica narrativa, o levantamento dos estudos será realizado por meio de consulta às bases de dados de artigos bibliográficos PubMed, SciELO e Lilacs.

Resultados

RESULTADOS
A violência foi incluída na Saúde Pública na década de 80, diante ações violentas de agressões interpessoais ou assédios sexuais, físicos ou emocionais. Dentre eles, a violência sexual é a que apresenta maior índice entre homens e mulheres.Com a falha nas investigações de violências sexuais e psicológicas realizadas por companheiros íntimos, e diversos são os motivos que tornam trabalhoso o processo de reconhecimento e delimitação
A porta de entrada para as vítimas de violência são as emergências hospitalares, porém, muitas vezes os profissionais focam apenas em tratar as lesões físicas, não buscando a origem do acometimento ou sua prevenção para novas agressões e a mulher acoberta a agressão sofrida. Fato que pode estar associado tanto a falta de preparo e conhecimento do profissional de saúde a respeito dos danos físicos e mentais, assim como a opção de não comprometer-se com os casos ao abdicar o registro do evento, obrigatório perante a Lei 10.778 ou ainda o acompanhamento do paciente.
A OMS reconheceu a violência de gênero como um problema de saúde pública e criou propostas de capacitação dos profissionais para saber reconhecê-la e abordá- la, mantendo a integridade das vítimas, fornecendo informações sobre os recursos disponíveis, como delegacias femininas e casas de abrigo, garantindo atenção total às vítimas de violência.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÕES
O preparo profissional é necessário para a não minimização da situação, cuidando das lesões físicas e prevenindo as causas do acontecimento além da notificação e preservação na identificação e descrição profissional da violência. Viabilizando as políticas públicas para redução nas consequências sobre a mulher em relação aos problemas saúde e as fatalidades decorrentes.

Palavras-chave

PALAVRAS-CHAVE
Violência contra a mulher; Violência de gênero; Violência; Saúde Coletiva.

Área

Clínica Médica

Instituições

HUCAM (UFES) - Espírito Santo - Brasil, UniRedentor - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Gabriele Martins Schoeler, Bruna Carrerette Lima, Bruna Rodrigues Fonseca, Hanna Lúcia Vitali Lobo, Mayara Godio Gomes