Dados do Trabalho

Título

Morbidade Hospitalar do SUS - por local de internação - Hipertensão essencial (primária)

Fundamentação/Introdução

A hipertensão essencial (primária) é uma pandemia que atinge grande parte da população mundial. Assim, uma análise epidemiológica dos casos de internação em território nacional é imprescindível para um planejamento nos serviços de atenção primária.

Objetivos

Realizar a análise epidemiológica da morbidade hospitalar no sistema único de saúde (SUS) por hipertensão essencial (primária), do período de 2008 até 2018.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal retrospectivo de 2008 até 2018, com base nos dados do ministério da saúde - Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS), considerando a região e o ano de notificação.

Resultados

No período de 10 anos, temos uma variação na quantificação da morbidade hospitalar por hipertensão essencial (primária). No ano de 2008 tivemos um total de 101084 casos. Em 2009 tivemos um aumento para 102308; a partir do ano de 2010 observa-se uma redução considerável no número de casos, em 2010, 2011 e 2012 com 97591, 92779 e 85646 casos, respectivamente. A partir de 2012 as notificações revelam uma queda contínua no número de casos, sendo em 2013 79256, 2014 75419 e 68058 em 2015. O ano de 2016 foi marcado por 59499 notificações e 2017 com 57659. Em última análise, o ano de 2018 assinalou a série de quedas nos números da morbidade hospitalar com 55349 casos. Na série de 10 anos, as regiões nordeste e sudeste se revezaram no topo da morbidade por regiões brasileiras.

Conclusões/Considerações finais

Assim, a série de 10 anos mostrou uma queda vertiginosa e contínua no número de casos de internação por hipertensão primária. A análise epidemiológica pura não nos permite concluir as causas dessa redução.

Palavras-chave

Hipertensão essencial (primária), notificações, casos.

Área

Clínica Médica