15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

PREVALÊNCIA DE UROPATÓGENOS E SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS DE PACIENTES COM INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ADQUIRIDA NA COMUNIDADE

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO: Infecção do Trato Urinário (ITU) é a segunda causa mais prevalente de infecção em humanos e é comumente tratada empiricamente. Entretanto, o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos tem feito com que o tratamento empírico falhe em muitos casos. Com isso, o conhecimento do perfil bacteriano infectante mais comumente achado em uroculturas de paciente com ITU adquiridas na comunidade e a sua sensibilidade aos antimicrobianos é essencial para o tratamento desse tipo de infecção, já que variações geográficas dos padrões de agentes etiológicos e sua sensibilidade aos antibióticos são comuns.

Objetivos

OBJETIVOS: identificar a prevalência dos uropatógenos e o seu perfil de sensibilidade a antibióticos a partir de uroculturas de pacientes com ITU adquirida na comunidade em um município de médio porte do estado do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2014 e maio de 2017.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO E MÉTODOS: foi realizada uma pesquisa em base de dados preexistente junto ao serviço de controle de infecção hospitalar, das quais foram coletas somente as amostras de pacientes provenientes da comunidade.

Resultados

RESULTADO: Os principais uropatógenos encontrados foram E. coli (58,2%), Klebsiella sp (16,8%) e Proteus mirabilis (7,4%), as quais apresentaram alta taxa de resistência a Ampicilina, Sulfametoxazol-Trimetoprim e ao Ácido Nalidíxico.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÃO: Os uropatógenos mais prevalentes encontrados foram as bactérias E. coli, Klebsiella sp e Proteus mirabilis. A E. coli apresentou taxas de resistência relevante à Ampicilina, Sulfametoxazol-Trimetoprim, Ácido Nalidíxico, Norfloxacino e Cefalotina. Já a Klebsiella sp. apresentou taxas de resistência importantes à Ampicilina, Cefalotina, Ácido Nalidíxico, Sulfametoxazol-Trimetoprim, Cefuroxima, Norfloxacino, Ciprofloxacino, Ceftriaxona, Amoxicilina + Clavulanato, Ceftazidima, Nitrofurantoína e Cefepime. Além disso, o Proteus mirabilis apresentou taxas de resistência relevantes a Nitrofurantoína, Ácido Nalidíxico, Ampicilina, Sulfametoxazol-Trimetoprim e Cefalotina.

Palavras-chave

Palavras-chave: Bactérias multirresistentes; Sensibilidade a antibióticos; E. coli; Ampicilina; Cistite; Pielonefrite.

Área

Clínica Médica

Autores

Natalia Wojeick, Rafael Neves Brondani, Luiz Henrique Missio, Jordana Carolina Weiss, Igor Minasi Stankevicius, Amanda Pacheco Alves