15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

Variações Anatômicas e o Desenvolvimento da Síndrome do Desfiladeiro Torácico

Fundamentação/Introdução

Fundamentação/Introdução: A Síndrome do desfiladeiro Torácico ocorre devido à presença de costela cervical e alterações musculares que acarretam compressão dos feixes vasculonervoso presentes nas seguintes regiões: Triângulo intercostoescalênico, espaço costoclavicular e espaço retrocoracopeitoral causando a sintomatologia clínica.

Objetivos

Objetivo: Elucidar a importância de conhecer as variações anatômicas para o diagnóstico clínico.

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Realizou-se um estudo descritivo utilizando 10 artigos, publicados entre 1998 e 2014, colhidos nas plataformas “PubMed” e “Scielo”.

Resultados

Resultados: A Síndrome do Desfiladeiro Torácico é uma síndrome que está relacionada a compressão da artéria subclávia e/ou do plexo braquial. Essa Patologia é influenciada pela presença de costela cervical (70% dos casos), a qual pode ser incompleta acarretando manifestações neurológicas ou completas provocando lesões vasculares. Neste caso, a artéria subclávia passa sobre a costela cervical causando compressão no seu aspecto inferior e consequente lesão intimal, dilatação pós-estenótica ou aneurisma. Ademais, a hipertrofia do musculo escaleno anterior em atletas assim como a presença de músculo anômalo, o músculo áxilo-peitoral na síndrome da arcada de Langer acarreta compressão do feixe vasculonervoso corroborando a manifestação de dor na região cervical, tórax anterior, membro superior e cefaleia occipital. É comum referirem parestesias em dedos, devido a compressão das raízes inferiores do nervo ulnar e diminuição de força em mão e braço. A compressão ocorre em 3 principais localizações: Triângulo intercostoescalênico, espaço costoclavicular, espaço retrocoracopeitoral. Este delimitado pelo músculo escaleno anterior, médio e a primeira costela e contém a artéria subclávia e o plexo braquial, apresenta sintomas neurológicos, mas não venosos já que a veia subclávia não está contida; esse delimitado pela clavícula, músculo subclávio e ligamento costocoracoide e pela primeira costela, pelos músculos escaleno anterior e médio e pela escápula assim pode comprimir qualquer estrutura do feixe; aquele delimitado pelo processo coracoide, pela segunda a quarta costela e pelo músculo peitoral menor contêm o plexo braquial e a artéria e veia axilar sendo sua compressão mais rara.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: Diante disso, percebe-se a importância de compreender as delimitações anatômicas e as relações ósseas, musculares, vasculonervosas e suas variações no diagnóstico clínico sindrômico.

Palavras-chave

“Variação anatômica”; “Desfiladeiro Torácico”;"Síndrome Compressiva"

Área

Clínica Médica

Autores

Angela Theresa Zuffo Yabrude, Alan França Cerioli, Christine Bouwman, Julia Simones, Waleska Ramos Alvim Lescowicz, Mary Anne Pasta De Amorim