15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

EVOLUÇÃO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À TRAQUEOSTOMIA PRECOCE OU TARDIA INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Fundamentação/Introdução

FUNDAMENTAÇÃO/INTRODUÇÃO
A prática de conversão da ventilação mecânica prolongada para a traqueostomia ainda é controversa, devido à inexistência de diretrizes para selecionar qual paciente deve ser submetido a este procedimento, bem como, o período ideal para sua realização para defini-la como precoce ou tardia1,2.

Objetivos

OBJETIVO
Avaliar o perfil e a evolução de pacientes que foram submetidos à traqueostomia, seja de introdução precoce ou tardia.

Delineamento e Métodos

DELIANEAMENTO E MÉTODOS
Estudo de coorte retrospectiva de 177 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva adulto do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Tubarão-SC, sob ventilação mecânica invasiva submetidos à traqueostomia precoce ou tardia, no período de junho de 2012 a junho de 2014. Os dados coletados foram inseridos no programa Epi-Info® versão 3.5.4 e transferidos para análise no programa SPSS® 16.0. Recorremos à análise multivariada através do modelo de regressão logística para analisar a influência das diversas variáveis em relação ao óbito.

Resultados

RESULTADOS
Demonstrou-se um tempo médio de VMI de 15,31 dias com um tempo médio de conversão em traqueostomia de 14,69 dias. A traqueostomia tardia foi mais realizada (58,2%). A taxa de mortalidade global foi de 50,8%. Na análise multivariada apenas idade e tempo de UTI permaneceram associadas de maneira independente ao desfecho mortalidade.




Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÃO Concluímos, neste estudo, que a traqueostomia tardia foi o procedimento mais realizado, não sendo evidenciada associação independente entre traqueostomia precoce ou tardia e mortalidade, permanecendo como preditores independentes apenas a idade e o tempo de internação em UTI.




Palavras-chave

Traqueostomia precoce, Traqueostomia tardia, Unidade de terapia Intensiva.

Área

Clínica Médica

Instituições

UNISUL - Santa Catarina - Brasil

Autores

Maira Kroetz Boufleur, Lucas Tramujas, Emerson Aparecido Cruz, Marcelo João Losso