15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ACOMPANHAMENTO DE CARDIOPATIA DILATADA ATRAVÉS DO CONTROLE DE PESO SECO

Introdução/Fundamentos

A Doença Renal Crônica tem por uma das principais características a retenção de líquidos e esta, por sua vez, leva ao aumento volêmico que cursa com sobrecarga cardíaca.

Objetivos

Descrever um caso de miocardiopatia dilatada regredindo para miocardiopatia hipertrófica através do controle de peso seco.

Caso

Paciente VAS, 37 anos, sexo feminino, iniciou terapia de substituição renal há 10 anos, durante sua última gestação. É portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico há 19 anos e Hipertensão Arterial Sistêmica há 18 anos. Em 2012, estando em tratamento dialítico, apresentou aumento significativo da pressão arterial e ascite intensa. Em 2014, foi solicitada dosagem de exames laboratoriais e ecocardiografia demonstrando miocardiopatia dilatada de grau importante com insuficiência mitral discreta e hipertensão pulmonar discreta. Paciente foi reinstituída em terapia de substituição renal após o primeiro exame ecocardiográfico com minucioso controle de peso seco, evidenciando melhora do quadro. Após 3 anos, seu ecocardiograma evidenciou hipertrofia simétrica de grau moderado de ventrículo esquerdo com função sistólica preservada, derrame pericárdico discreto e insuficiência mitral mínima.

Conclusões/Considerações finais

A terapia dialítica deve ser realizada com cautela, atentando-se para quantidade ideal de líquidos a serem retirados de maneira individualizada, fazendo com que o tratamento não seja a causa ou o agravamento de outras comorbidades.

Palavras-chave

Terapia de Substituição Renal, Miocardiopatia dilatada, Controle de peso seco

Área

Clínica Médica

Autores

Sarah Antunes Pereira, Flavia Cavalcante Balint, Camila Raats Silva, Leticia Izidoro Salerno, Alexandre de Toledo Arrebola