Dados do Trabalho

Título

LEPTOSPIROSE: ANÁLISE DE CASOS NOTIFICADOS DA DOENÇA POR REGIÃO BRASILEIRA NO ANO DE 2017

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO/ FUNDAMENTOS:
A lepstospirose é uma zoonose causada por bactérias do gênero Leptospira. A doença se caracteriza por apresentar amplo espectro de manifestações clínicas, variando desde infecção assintomática até a forma de doença grave fatal. A transmissão ocorre através do contato da bactéria - presente na urina de roedores contaminados - com regiões laceradas, lesões de pele e mucosas de humanos. Após a penetração do microorganismo ocorre a disseminação via hematogênica por todo organismo, fase leptospirêmica da doença, caracterizada por febre que pode variar de 3 a 10 dias de duração. Em seguida evolui para fase imune, na qual a resolução dos sintomas iniciais pode coincidir com o aparecimento de anticorpos. O tratamento da forma grave da doença pode ser feito com penicilina via endovenosa, já na forma leve o uso de antibioticoterapia via oral deve ser considerado.

Objetivos

OBJETIVOS:
Analisar de forma comparativa a quantidade de casos notificados de leptospirose nas diferentes regiões brasileiras no ano de 2017.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO E MÉTODOS:
Estudo transversal, descritivo e analítico realizado através da análise e comparação de dados sobre notificações de casos de leptospirose nas regiões brasileiras no ano de 2017, obtidos do sistema DATASUS-TabNet.

Resultados

RESULTADOS:
Os dados revelam importante predominância de casos da doença na região sul, a qual é responsável por 35,05% dos casos notificados no ano de 2017 no Brasil. A região sudeste registrou o equivalente a 30.44% do total. Já as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram menor prevalência de leptospirose, sendo responsáveis por 17,13% 15,66% e 1,70% do total de casos respectivamente.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÕES/ CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A leptospirose apresenta distribuição heterogênea pelo Brasil, tendo predominância em estados das regiões sul e sudeste, que totalizaram 65,49% dos casos registrados no país no ano de 2017. Essa prevalência pode ser atribuída ao tipo climático da região, com estações do ano bem definidas e importante período de chuvas, o que contribui para disseminação da doença. Profissionais atuantes nessas regiões devem ficar mais atentos às características clínicas da leptospirose, com intuito de realizar diagnóstico e tratamento precoces. As demais regiões brasileiras apresentam um número menos significativo de casos, no entanto é relevante que campanhas sobre prevenção da doença e educação da população sejam feitas em todo país.

Palavras-chave

zoonose; roedores; estudo transversal; sul; prevenção;

Área

Clínica Médica