15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

Abordagem humanizada em trauma pediátrico e a melhora prognóstica da sutura em Hospital na região de Curitiba-PR

Introdução/Fundamentos

A situação comum em pronto socorro é o acidente doméstico com material cortante em paciente pediátrico,sendo representado por 27%, destes 52% na faixa dos 0-59 meses.Este relato é demonstra uma abordagem focada no paciente tornou a sutura do ferimento em dedos um processo mais confortável.

Objetivos

Relatar atendimento focado no indivíduo em Hospital 3º e desfecho favorável.

Caso

Paciente feminina,4 anos chega ao Pronto Socorro após acidente com faca,resultando em ferida incisa em quirodáctilos da mão esquerda(QDE).Paciente vem encaminhada da Unidade de Pronto Atendimento para avaliação da Ortopedia e Cirurgia Geral.Na chegada,acompanhada do pai,nervosa e evitando comunicação,após o afastamento de outros pacientes ao guiá-los para a sala de trauma pediátrico,assim obtendo maior colaboração pela ambiente mais confortável,mais calma relata a história,tendo resguardo para a visualização do ferimento,sendo chamado o serviço de ortopedia para fazer a avaliação conjunta,evitando abertura multipla desnecessárias do curativo,causando desconforto.Após a liberação da ortopedia, foi conversado com a paciente sobre o procedimento,apontando a importância para o melhor tratamento.Compreendida a necessidade,inicia-se o tratamento com acompanhamento do pai,realizando uma prévia higienização local utilizando de soro fisiológico e gaze,retirando o sangue seco acumulado melhorando a avaliação da incisão.Fez-se uso de Iodo tópico para antissepsia da mão,levando em consideração a ardência que o produto causa e posteriormente foi administrada anestesia por bloqueio dos dedos que necessitariam de sutura,a administração foi feita conforme a tolerância da paciente,dando pausas para o anestésico espalhar e para não causar sofrimento exagerado a paciente,tendo bloqueio efetivo e confirmado que não havia dor,realizou-se a sutura,sempre avaliando a resposta da paciente e mantendo um diálogo para tirar o seu foco do procedimento que era executado,não havendo em nenhum momento choro e dor exagerada.Com a realização efetiva dos pontos,avaliação de efetividade,foi realizado curativo com gaze e atadura.A paciente foi questionada sobre o procedimento e afirmou que foi mais confortável e que sentiu medo de forma desnecessária,visto o atendimento focando na paciente lhe trouxe calma e assim pode confiar no médico.

Conclusões/Considerações finais

Embora demande tempo,desfavorável a rotina hospitalar,traz prognóstico positivo reforçando que não deve temer o médico e auxilia no aprendizado ao trazer a pratica de cuidado focado no individuo.

Palavras-chave

Cirurgia Geral;
Humanização do cuidado;
Pediatria;
Trauma;

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Universitário Cajuru - Paraná - Brasil, Pontificia Universidade Católica do Paraná - Paraná - Brasil

Autores

Renan Kimura Rosot, Paula Almeida Pamponet Moura, Amanda dos Santos Tiodozio, Anna Paula Bueno Haurani, Amanda Ferreira Rego, Rodolfo Belz Antoniazzi