Dados do Trabalho

Título

Transformação e Atualização do Perfil dos Pacientes com SIDA no Brasil

Fundamentação/Introdução

Existe hoje uma atenuação de novos casos de SIDA (síndrome da imunodeficiência humana) globalmente. Não obstante, o Brasil vem de encontro a essa redução, aumentando esse número segundo a UNADIS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre SIDA). Objetivos: O presente estudo visa analisar a variação e o atual perfil dos pacientes diagnosticados com SIDA nos anos de 2000 e 2017 no Brasil.

Objetivos

O presente estudo visa analisar a variação e o atual perfil dos pacientes diagnosticados com SIDA nos anos de 2000 e 2017 no Brasil.

Delineamento e Métodos

foi realizado um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e análise de dados secundários oriundos do Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), retirados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e tabulados no TabNET/Ministério da Saúde. Os dados analisados foram de indivíduos diagnosticados com SIDA nos anos de 2000 e 2017, e ainda estratificados em: escolaridade (analfabetos, ensino fundamental completo, ensino médio incompleto, ensino médio completo, ensino superior incompleto, ensino superior completo e ensino que não se aplica), sexo (masculino, feminino e em branco) e faixa etária (menor ou igual a dezenove anos, entre vinte e trinta e nove anos, entre quarenta a cinquenta e nove anos, maior ou igual a sessenta anos ou ignorado).

Resultados

No ano de 2000, foram analisados 8.175 diagnósticos de SIDA quanto à escolaridade e 51% desses tinham ensino médio incompleto. Quanto ao sexo, foram analisados 31.531 diagnósticos de pacientes com SIDA e desses 64% eram do sexo masculino. Já no que diz respeito à faixa etária, dos 31.531 diagnósticos feitos, 65% tinham idade entre vinte e trinta e nove anos. Já no ano de 2017, no que diz respeito à escolaridade foram 10.729 pacientes diagnosticados, e desses, 38% tinham ensino médio completo. Já em relação ao sexo foram analisados 37.791 indivíduos diagnosticados e 70% desses eram homens. No quesito à faixa etária também foram analisados 37.791 diagnósticos e foi visto que 56% estavam na faixa etária entre vinte e trinta e nove anos.

Conclusões/Considerações finais

Portanto, ainda que existam dificuldades como a subnotificação ou a atualização constante dos dados, esses números são de suma importância para avaliar qual o público mais vulnerável no Brasil em relação aos novos casos diagnósticos de SIDA. Dessa forma, com a transformação de dados em um perfil mais específico, facilitar-se-á a criação de políticas públicas não restritivas, mas direcionadas para aqueles que vêm ampliando os números de diagnósticos no Brasil.

Palavras-chave

SIDA, perfil, Brasil, síndrome, imunodeficiência, humana.

Área

Clínica Médica