Dados do Trabalho

Título

Síndrome do dedo azul: relato de caso

Introdução/Fundamentos

INTRODUÇÃO A formação de lesões ateroscleróticas na circulação periférica é comum, todavia é extremamente raro que se associem com oclusão embólica e apareçam na clínica sob a forma de síndrome do dedo azul.

Objetivos

OBJETIVO O objetivo do relato é apresentar um caso de síndrome do dedo azul em membros superiores.

Caso

CASO CLINICO Paciente feminina, 68 anos, procura atendimento por dor em membro superior direito iniciada há 4 dias, em repouso e com piora progressiva. Relata início concomitante de cianose de quarto e quinto quirodáctilos à direita(QDD). Paciente refere hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca, em uso de Carvedilol, Furosemida, Hidralazina, Nifedipina, Monocodil Metildopa, Doxazosino e Metformina. Nega tabagismo e etilismo. Nega trauma. Nega procedimentos cirúrgicos recentes. Nega trombose prévia ou distúrbios de coagulação conhecidos. Ao exame físico do membro acometido, pulso radial presente e simétrico, presença de cianose fixa do quarto e quinto QDD, sem alteração de temperatura ou sensibilidade. Os exames complementares permitiram a exclusão de distúrbios de coagulação. A paciente foi encaminhada ao Serviço de Cirurgia Vascular sendo internada para elucidação diagnóstica.

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÕES O termo Síndrome do dedo azul descreve o episódio agudo de cianose digital focal comumente secundária ao microembolismo de uma placa ateromatosa. Ocorre, de maneira mais frequente, no membro inferior. Cursa clinicamente como alteração súbita da coloração da polpa digital - que se torna azulada - associada à dor em repouso. Como outros numerosos distúrbios podem produzir um quadro clínico idêntico e muitos deles ameaçam a vida e o membro, torna-se necessária a exclusão dessas patologias - que não causam a síndrome do dedo azul verdadeira -, evitando assim a confusão diagnóstica.

Palavras-chave

Síndrome do dedo azul
Cianose digital

Área

Clínica Médica