15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

COMPARAÇÃO ENTRE AS TAXAS DE MORTALIDADE POR SEXO POR DOENÇA ALCOÓLICA DO FÍGADO ENTRE 2013 E 2017 NO ESTADO DE SERGIPE

Fundamentação/Introdução

A hepatopatia alcoólica é provocada por uso abusivo e prolongado de etanol e está relacionada a outros fatores predisponentes, como genéticos e ambientais (nutrição, vírus da hepatite B e C, entre outros). De todas as complicações relacionadas ao consumo de álcool, ela é a mais prevalente e a de maior mortalidade.

Objetivos

Elucidar as taxas de mortalidade por doença alcoólica do fígado ao longo dos últimos cinco anos no estado sergipano, destacando as diferenças entre os sexos.

Delineamento e Métodos

Os valores foram obtidos no site do DATASUS para o período de 2013 a 2017. Os dados foram organizados em valores hospitalares por ano de atendimento de doença alcoólica do fígado para cada sexo, onde os dados são registrados para apenas os pacientes atendidos no estado da Sergipe.

Resultados

Os resultados mostram, para o sexo masculino, as seguintes taxas de mortalidade por doença alcoólica do fígado anuais: 1,19 em 2013, 2,01 em 2014, 2,17 em 2015, 3,30 em 2016, e, por fim, 2,55 em 2017. Houve, portanto, aumento da taxa de mortalidade entre 2013 e 2016, havendo redução apenar em 2017 em relação ao ano anterior. Já para o sexo feminino, foram registradas taxas de mortalidade de 2,47 em 2013, 0,66 em 2014, 3,36 em 2015, 3,11 em 2016 e 1,22 em 2017. Ao contrário do observado para o sexo masculino, analisando o período em estudo, não ocorreu progressão ou regressão durante os cinco anos, os valores sofreram variações de acordo com o ano. Comparando apenas o primeiro ano e o último, houve diminuição da taxa de mortalidade em 2017.

Conclusões/Considerações finais

Podemos concluir que, para o sexo masculino, apesar do aumento da taxa de 2013 a 2016, apresentou queda em 2017 da mortalidade no estado de Sergipe por hepatopatia alcoólica. Enquanto que para o sexo feminino não houve padrão de evolução das taxas ano após ano, 2016 tendo a maior taxa e 2014 a menor.

Palavras-chave

mortalidade; fatores sexuais; hepatopatia; álcool

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade Tiradentes - Sergipe - Brasil

Autores

Luana Silva Santana, Larissa Ferreira Silva, Maria Clara do Nascimento Gomes, Ana Isabel Machado Freitas, Tatiana Martins Ribeiro