15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

USO DE SIMULAÇÕES REALÍSTICAS NO RECONHECIMENTO DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA NA INFÂNCIA

Fundamentação/Introdução

A atuação do médico exige o uso de habilidades comunicativas, técnicas e motoras. O aprendizado dessas competências é facilitado por meio do uso de metodologias ativas, a qual coloca o discente como protagonista do próprio aprendizado, permitindo a integração de diversas áreas e o aprimoramento de habilidades adquiridas ao longo da formação. O uso de simulações como ferramenta de ensino na área de saúde tem demonstrado, cada vez mais, ser efetivo no preparo do estudante para futura atuação.

Objetivos

Relatar a experiência do uso de simulações realísticas no ensino para o reconhecimento, identificação e manejo de pacientes pediátricos em insuficiência respiratória.

Delineamento e Métodos

O estudo prévio é a chave para que a simulação tenha bom resultado e aproveitamento acadêmico. Assim sendo, na semana anterior à aula prática, os professores enviavam aos alunos diferentes artigos e livros como modo de preparo para a aula. Utilizando os princípios das metodologias ativas, a turma foi dividida em grupos (média de 12 alunos), foram utilizados manequins de média fidelidade e os monitores da disciplina atuaram como ‘mãe’ do paciente simulado em consulta médica e atendimento de emergência pediátrica. Para o desenvolvimento das atividades, foram criados quatro casos clínicos, desenhados para abordar os seguintes temas: pneumonia adquirida na comunidade, crupe, asma exacerbada e IVAS. Os alunos realizaram os atendimentos simulados realizando tarefas como: coleta de anamnese, registro em prontuário, exame físico, solicitação de exames complementares pertinentes, prescrição médica hospitalar e direcionamento do manejo terapêutico de acordo com as hipóteses diagnósticas. Diante de cada caso clínico, os alunos precisavam identificar os principais sinais e sintomas para reconhecimento das condições clínicas. Ao término de cada simulação, foi realizado de-briefing e os acadêmicos recebiam um feedback sobre a atividade – etapa essencial para sedimentação do conteúdo e desenvolvimento de habilidades motoras, oratórias e cognitivas dos acadêmicos. Como forma de avaliação, foram utilizados o instrumento de avaliação formativa padrão da instituição de ensino e a OSCE que comprovaram a eficácia da metodologia.

Resultados

O uso de simulação na educação médica permite a criação de um ambiente realístico com a atuação dos alunos em sala. Outrossim, o feedback imediato possibilita ao estudante a correção de erros e autorreflexão comportamental, potencializando o desenvolvimento de habilidades.

Conclusões/Considerações finais

Recomenda-se uso de simulações.

Palavras-chave

simulação, metodologias ativas, pediatria, insuficiência respiratória aguda, educação médica.

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdades Pequeno Príncipe - Paraná - Brasil

Autores

Giovanna Correa Fontoura, Giovana Camargo de Almeida, Erica Pedri, Julia Maria Fujii Kato, Viktor Cleto Morais Gianini