15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE RETROSPECTIVA SOBRE A MORBIDADE HOSPITALAR POR NEOPLASIA MALIGNA DA PELE NO RIO GRANDE DO SUL

Fundamentação/Introdução

Fundamentação/Introdução: As neoplasias malignas de pele constituem grande importância diagnóstica na prática clínica devido sua alta incidência e significativa taxa de mortalidade na população brasileira. Apesar da maioria dos procedimentos para biópsia e ressecção tumoral acontecerem em ambiente ambulatorial, pode ocorrer a necessidade de uma atenção mais complexa em alguns casos, principalmente aqueles relacionados à pediatria, maiores danos estéticos e altas taxas de letalidade.

Objetivos

Obejtivos: Analisar a mortalidade por neoplasias de pele nas regiões do Rio Grande do Sul no período de 2008 - 2018

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Estudo retrospectivo que avaliou a mortalidade por neoplasias malignas de pele segundo faixa etária, raça, sexo e média de permanência hospitalar. As informações das declarações de óbito foram obtidas no site do DATASUS, codificadas conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10a Revisão: Capítulo III.

Resultados

Resultados: O estado do Rio Grande do Sul totalizou 9.033 casos por neoplasia maligna da pele com necessidade de atenção terciária no período abordado, sem distinções significativas totais quanto ao sexo, mas com predomínio notório da raça branca em 88,4% dos pacientes. A faixa etária mais prevalente foi a de 60 - 69 anos com 2.126 casos, 23,5% dos casos, seguido de 50- 59 anos com 22,3% e 70-79 anos com 17%. Em 11 anos, foram registrados 542 óbitos (62,4% da população masculina), resultando em uma média de 6,0 na taxa de mortalidade, com valores máximos dos 80 anos ou mais (7,96) e subsequente dos 40 - 49 anos (6,71). Não obstante, a permanência hospitalar apresentou valores mais significativos nos pacientes pediátricos menores de 1 ano, com uma média de 4,7 dias, em contrapartida da idade mais prevalente da doença com 3,2 dias.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: O presente estudo corrobora para a necessidade de medidas profiláticas, principalmente na população da raça branca e do sexo masculino, desde o início da vida. Assim como a necessidade de diagnóstico precoce naqueles pacientes na faixa etária mais incidente é fundamental, a fim de evitar maior morbidade e danos estéticos.

Palavras-chave

Epidemiologia, Neoplasias, Mortalidade

Área

Clínica Médica

Instituições

UCPEL - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Karoline Kuczynski, Caroline Vicenzi, Laura Ribeiro Teixeira, Camila Caldeira Simões, Luis Eugenio De Medeiros Costa