15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

USO DE ANTIPLAQUETÁRIOS E ANTICOAGULANTES EM PACIENTE COM FIBRILAÇÃO ATRIAL E SUBMETIDOS A ANGIOPLASTIA: REVISÃO DE LITERATURA

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO: Comumente, encontram-se pacientes com Fibrilação Atrial (FA) submetidos à angioplastia coronariana, em decorrência da Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Provocando, um certo receio diante da eficácia e segurança da anticoagulação associado a um ou dois antiagregantes plaquetários.

Objetivos

OBJETIVOS: Apresentar a relação risco/benefício do uso da terapia antitrombótica dupla (DAT) ou tripla (TAT) em pacientes portadores de FA, submetidos à angioplastia coronariana.

Delineamento e Métodos

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária que usou artigos científicos do New England Journal of Medicine e dados dos estudos WOEST, PIONEER AF-PCI, RE-DUAL PCI e AUGUSTUS.

Resultados

RESULTADOS: O uso de antiplaquetários, aspirina e inibidores de P2Y12, constituem a base da terapia em pacientes com SCA submetidos à angioplastia, reduzindo a incidência de eventos isquêmicos e trombose de stent, mas é menos eficaz em pacientes com FA, os quais utilizam anticoagulantes orais (OAC) como tratamento de primeira linha, em especial, a varfarina e os novos anticoagulantes orais (NOAC), como o rivaroxabana, indicados para prevenir acidente vascular cerebral e embolia sistêmica em pacientes com FA. Entretanto, o grande dilema atual é quando um paciente submetido à angioplastia coronariana, possui FA; uma vez que, a terapia antitrombótica diminui a formação do trombo, mas aumenta o risco de um sangramento. Em 2018, as organizações Norte-americana e a Europeia realizaram um estudo, levando em consideração o risco de sangramento e de isquemia, a partir de 3 amostras (risco de sangramento inferior, superior ou igual ao de isquemia), porém, os resultados trouxeram controvérsias no tempo de duração da TAT. Para os norte-americanos, a abordagem padrão é DAT (NOAC e inibidor P2Y12) e, assim, manter a aspirina, apenas no período periprocedural e durante a internação hospitalar, pois a alta taxa de sangramento logo após a angioplastia foi confirmada em estudos recentes, particularmente durante o tempo que os pacientes ainda tomavam aspirina. Divergindo dos Europeus, que seguem essa abordagem apenas para pacientes com o risco de sangramento maior que o risco trombótico, enquanto todos os outros pacientes devem receber 1 mês de TAT (aspirina, inibidor de P2Y12 e OAC) como uma abordagem padrão, ou a longo prazo (3 a 6 meses).

Conclusões/Considerações finais

CONCLUSÃO: Contudo, a realização de novos estudos para explorar mais a respeito da eficácia e segurança da associação entre antiagregantes e OACs e se deve ser feita DAT ou TAT, ainda é bastante necessitada.

Palavras-chave

PALAVRAS-CHAVE: fibrilação atrial, angioplastia, terapia antitrombótica

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdade de Medicina Nova Esperança - Paraíba - Brasil, Universidade Federal do Rio grande do Norte - UFRN - Rio Grande do Norte - Brasil

Autores

Amanda Laysla Rodrigues Ramalho, Lucas Lenine Dantas Formiga, Ana Luiza Souza Matos, Miriam Campos Soares Carvalho, Viviane Gurjão Melo, Ivson Cartaxo Braga