15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

LEUCEMIA: UMA ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE INTERNAÇÕES E MORTALIDADE PELA DOENÇA DE ACORDO COM AS FAIXAS ETÁRIAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Fundamentação/Introdução

Fundamentação/Introdução: As hemopatias malignas são resultado da proliferação de células imaturas ou de células maduras que perderam a regulação adequada de sua reprodução. Tradicionalmente se divide em subclasses mielóide e linfóide, com suas formas agudas ou crônicas. A maioria não tem etiologia definida, sabe-se que há mutações favoráveis no DNA que podem acontecer por exposição à radiação ionizante, quimioterapias e benzeno, além de fatores genéticos e vírus como Epstein-Barr que são fatores de risco. Os sintomas mais comuns são fraqueza, infecções e sangramentos.

Objetivos

Objetivos: O objetivo desse estudo é analisar a frequência de internações por leucemia de 2008 até 2018 entre as faixas etárias e relacioná-las com os óbitos.

Delineamento e Métodos

Delineamento e Métodos: Estudo descritivo transversal com base na abordagem quantitativa das internações por leucemia no estado Rio Grande do Sul de 2008 a 2018 entre as faixas etárias 0-14 anos, 15-29 anos, 30-59 anos e maiores de 60 anos e relacionadas com os óbitos em cada faixa etária. Foram coletados dados DATASUS.

Resultados

Resultados: Os dados demonstram que a internação por leucemia entre as faixas etárias 0-14 anos é de 40,2%, entre 15-29 anos é 18,5%, entre 30-59 anos é 24% e maiores de 60 anos é 17,3%. Em relação aos óbitos, entre 0-14 anos é de 9,5%, de 15-29 anos é 12,7%, entre 30-59 anos 30% e maiores de 60 anos é de 47,8%.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: Os resultados podem ser explicados pelos tipos citológicos das leucemias características de cada faixa etária. A leucemia linfoblástica aguda é típica de crianças, demonstrando maior internação pela doença em menores de 14 anos e a menor mortalidade é consequente do melhor prognostico nessa faixa etária por maiores opções de tratamento. Já a leucemia mielóide crônica é característica de adultos, tem "agudizações" em quase 100% dos casos que não respondem bem ao tratamento e medidas paliativas geralmente são utilizadas, explicando a alta mortalidade pela doença nos maiores de 60 anos.

Palavras-chave

Leucemia, Epidemiologia, Óbito.

Área

Clínica Médica

Autores

Laura Ribeiro Teixeira, Camila Caldeira Simões, Karoline Kuczynski, João Octávio Celante da Silva, Luis Eugênio de Medeiros Costa