Dados do Trabalho
Título
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO COM FÍSTULAS EM PACIENTE INTERNADO - UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Fundamentação/Introdução
Úlcera de pressão, escara, prevenção
Objetivos
Úlceras de pressão (UP) são feridas resultantes de pressão contínua sobre a pele, levando a fenômenos isquêmicos. Complicação altamente evitável, culminando em um tempo de hospitalização maior e gerando impactos na recuperação do paciente.
Delineamento e Métodos
Incentivar, por meio dos dados revisados, a conscientização e a necessidade de prevenção da progressão de UP em pacientes que desenvolveram fístulas, aprimorando as condições de internação em ambientes hospitalares.
Resultados
Pesquisa explicativa, baseada na revisão de artigos científicos de revisão, relatos de caso e diretrizes para tratamento de UP; fontes utilizadas: Scielo, PubMed e documentos do Ministério da Saúde.
Conclusões/Considerações finais
Etiologia multifatorial, relacionada com extremos de idade, desnutrição, perfusão tecidual, condições de mobilidade e nível de consciência do paciente; além de fatores extrínsecos como cisalhamento, fricção, umidade e excesso de pressão em proeminências ósseas. A intensidade da pressão e a tolerância do tecido estão diretamente relacionadas ao aparecimento das UP; pressão nas arteríolas e vênulas compromete o fluxo sanguíneo local, comprometendo aporte nutricional e oxigenação, além de o acúmulo de produtos tóxicos proveniente do metabolismo. A National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) desenvolveu estadiamento proporcional ao grau de comprometimento tecidual, com 4 estágios; no terceiro estágio há o desenvolvimento de fístulas. Existem diversos mecanismos para avaliar a condição de risco quanto ao aparecimento de UP, entre eles a escala de Braden, que apresenta uma das melhores performances para predizer o risco do aparecimento de UP.
Palavras-chave
A presença de UP é considerada uma complicação relativamente frequente e altamente evitável, são propícias ao desenvolvimento de fístulas. É um indicador de qualidade do cuidado em ambientes hospitalares, prolonga a hospitalização, dificultando a recuperação do paciente e aumentando o risco para o desenvolvimento de outras complicações como infecção e osteomielite. Medidas de prevenção eficientes devem ser desenvolvidas e reforçadas aquelas já existentes adotadas em protocolos hospitalares.
Área
Clínica Médica
Instituições
UniCEUB - Distrito Federal - Brasil
Autores
Eduarda Martins Prudente, Arthur de Barros Andrade, Beatriz Kaminski Fink, Andrea Lopes Ramires Kairala , Ana Luísa Dias Lima, Carolina Outeiral Taveira