15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

APENDICITE AGUDA: FUNDAMENTOS ANATÔMICOS, ETIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PERSPECTIVAS FUTURAS

Fundamentação/Introdução

APENDICITE AGUDA,FUNDAMENTOS ANATÔMICOS, ETIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO ,PERSPECTIVAS FUTURAS

Objetivos

A apendicite aguda (AA) é uma das emergências abdominais mais comuns no mundo, consagrando a retirada cirúrgica do apêndice vermiforme (AV) como uma das cirurgias mais realizadas. Apesar de ser comum, a totalidade de causas de AA ainda não foi totalmente esclarecida e tratamentos não cirúrgicos ainda não são utilizados na prática clínica. Nesse sentindo, sua alta incidência a torna objeto de estudos no sentido de elucidar os aspectos dessa patologia.

Delineamento e Métodos

Reunir as informações mais recentes de fundamentos anatômicos, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e pespectivas futuras dessa patologia.

Resultados

Revisão bibliográfica de literatura.

Conclusões/Considerações finais

O AV é uma estrutura tubular de fundo cego, entre dois e vinte centímetros de comprimento, que se origina na parede póstero-medial do ceco, dois centímetros inferiormente a papila ileal, este pode apresentar variações anatômicas de formato e localização. Na maioria dos casos, não é possível identificar uma causa, mas a presença de variação anatômica deste, poderia ser uma. A presença de fecalido e hiperplasia linfoide são causas conhecidas dessa patologia, entretanto sua presença no diagnóstico é a exceção e não a regra. As manifestações clínicas clássicas do paciente com AA incluem dor que se inicia na região periumbilical e migra para a fossa ilíaca direita (FID) após cerca de 24 horas, náuseas, vômitos, febre e anorexia. No exame físico pode ocorrer dor a palpação do FID e/ou dor a descompressão na FID. A tomografia computadorizada continua sendo considerada o padrão ouro para o diagnóstico dessa patologia, contudo a ultrassonografia transabdominal pode ser utilizada. Para o tratamento, é recomendo em todos os casos de AA a cirurgia por videolaparoscopia por ser a mais segura para a retirada do AV. Contudo, em casos de AA não complicada, existe um crescente estudo no uso de regimes de múltiplos antibióticos para o tratamento dessa sem a necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos.

Palavras-chave

O diagnóstico de AA permanece um desafio para os médicos, por isso a investigação da história clínica do paciente associada com exames complementares é importante. A investigação das diferentes causas de AA e o aprimoramento das pesquisas para o uso do regime de múltiplos antibióticos no tratamento de AA não perfurada se mostram como o futuro no campo de pesquisa da área. Juntos a elucidação desses fatores e o desenvolvimento de novas formas de tratamento levarão a um diagnóstico precoce e manejo mais eficiente dessa patologia.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade de Blumenau - Santa Catarina - Brasil

Autores

Alan França Cerioli, Mary Anne Pasta de Amorim, Julia Simones, Waleska Ramos Alvim Lescowicz, Christine Bouwman, Angela Theresa Zuffo Yabrude