Dados do Trabalho

Título

NÚMERO DE CASOS DE AIDS NO BRASIL DISCRIMINADO PELA SUA ETIOLOGIA: COMPARAÇÃO ENTRE AS TAXAS DE MORBIDADE NAS CINCO REGIÕES NO ANO DE 2017

Fundamentação/Introdução

HIV, Síndrome da imunodeficiência adquirida, Prevenção, Tratamento, Custos.

Objetivos

Houve um aumento da incidência de casos de HIV de cerca de 12% nos diagnósticos e 15% no acesso aos tratamentos desde 2012,
o que aumentou cerca de 300% no investimento do governo em medicamentos e tratamento para essa patologia.

Delineamento e Métodos

O estudo foi realizado com o intuito de definir as etiologias mais predominantes na contaminação de HIV, visto que auxiliará na escolha da terapêutica e prevenção especifica para cada região, diminuindo o número de casos futuramente, reduzindo os gastos do governo. Assim, é possível concentrar/intensificar as políticas de saúde de acordo com a sua epidemiologia local, além de focar os investimentos
em prevenção, reduzindo os custos dos tratamentos e controle de sequelas, que são mais caros do que a realização das ações de prevenção.

Resultados

O estudo, de natureza descritiva, compreendeu como estratégias metodológicas um corte transversal referente ao ano de 2017, com valores retirados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS e analisados com o programa Excel.

Conclusões/Considerações finais

Com a análise dos dados obtidos pelo DATASUS, podemos identificar a região sudeste como a de maior prevalência de diagnósticos de AIDS com 2.973, seguido pela região nordeste (2.043), sul (1.697), norte (749) e centro oeste (569). Nas 5 regiões, a porcentagem etiológica de acometimento segue o mesmo padrão, correspondente às populações heterossexuais (42% a 63%), homossexuais (19% a
29%), parcela ignorada (11% a 20%), bissexuais (2% a 7%), usuários de drogas injetáveis (1% a 3%), transmissão vertical (1% a 2%), sofrendo uma inversão entre os dois últimos grupos analisados, na região norte. Casos com etiologia hemofílica (HF), por transfusão sanguínea (TS) e por acidentes por material biológico (AMB) foram encontrados apenas nas regiões sudeste (2 casos HF e 1 AMB), sul (1 caso TS) e na região centro oeste (1 caso HF) não alcançando 1%.

Palavras-chave

O estudo mostrou os números de casos diagnosticados de AIDS no Brasil, tendo maior prevalência no sudeste, atribuindo o fato de ser a região mais populosa do país. Além disso, o estudo mostra o predomínio dos diagnósticos pelos heterossexuais em sua maior porcentagem em todas as regiões. Logo, é necessário que haja maior cuidado e intensificação de campanhas de prevenção, principalmente para esse grupo, a fim de que esses números diminuam, gerando menor gasto do Estado com essa parcela populacional.

Área

Clínica Médica