15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

O que os profissionais que atuam na atenção Primária à saúde sabem sobre a Política Nacional De Saúde Integral De Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis E Transexuais.

Fundamentação/Introdução

Introdução: A fim de tentar minimizar as vulnerabilidades do público Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), criou-se em 2011 a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT), que estabelece diretrizes e ações visando a promoção, prevenção e recuperação na atenção à saúde, bem como a importância da redução das injustiças deste público. Buscou-se averiguar o conhecimento sobre ela e a existência de capacitações ofertadas aos profissionais de saúde da Atenção Primária de Saúde (APS) de Chapecó-SC.

Objetivos

Objetivos: Verificar o conhecimento dos profissionais da Atenção Prima de Saúde do município de Chapecó-SC sobre a PNSILGBT.

Delineamento e Métodos

Delineamento e métodos:Estudo de caráter qualitativo, com dados coletados pela técnica de entrevista semiestruturada e interpretados pela análise de conteúdo. Incluiu-se médicos e enfermeiros com mais tempo de trabalho de cada uma das 26 unidades de saúde de Chapecó-SC, totalizando 52 participantes. As diretrizes e critérios assegurados na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde - CNS foram respeitadas. Aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com o número 2.996.392.

Resultados

Resultados: A maioria dos profissionais não possuem conhecimento acerca da PNSILGBT, aqueles que possuem citam que não fora por meio de capacitações em que participaram ofertadas pela Secretaria de Saúde, mas sim pela própria solicitude. Entretanto, mesmo buscando espontaneamente conhecer a Política, não se aprofundaram em relação ao conteúdo proposto por ela. Tais afirmativas podem ser evidenciadas nos relatos a seguir: “Apenas de que existe. O que que aborda, quais são as diretrizes não.” (M4).” “Nunca vi.” (E12).
Os profissionais afirmaram não terem recebido capacitações baseadas na Política, porém, demonstraram profundo interesse para que haja uma mobilização, além de atualização sobre: “Não, nunca foi trazido sobre isso. Mas bom saber para indicar e começarem a trazer.” (M1). “Capacitações disso nós não tivemos ainda, nem para legislação, a gente sabe o que a gente lê por fora [...].”(E23).

Conclusões/Considerações finais

Conclusões:Percebe-se que a Política ainda possui uma carência de abordagem e os profissionais possuem um escasso conhecimento sobre ela. Assim, é notável a falta de capacitações pelas secretarias estatais de saúde que abordem este tema, mas se observa uma ânsia pelos profissionais para que seja versado nas capacitações em que participam, notando-se uma necessidade de uma educação permanente sobre este tema.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Instituições

Unochapecó - Santa Catarina - Brasil

Autores

Sabrina Tayná Da Silva, Isabelle Bortolini, Lucimare Ferraz