Dados do Trabalho
Título
Mortalidade notificada por septicemia no Brasil entre 2000 a 2017
Fundamentação/Introdução
A sepse é uma condição prevalente associada a elevada mortalidade. O reconhecimento e tratamento precoce é fundamental para a diminuição de seu impacto na sociedade. A sepse é uma considerada sendo uma disfunção orgânica causada por uma resposta inflamatória exacerbada na presença ou suspeita de um foco infeccioso. É considerada sendo uma problema de saúde pública principalmente devido ao seu reconhecimento tardio e por acometer principalmente na população idosa, cuja mortalidade é elevada.
Objetivos
Avaliar o cenário de mortalidade por septicemia notificada no Brasil durante os 17 primeiros anos do século XXI.
Delineamento e Métodos
Estudo retrospectivo e de agregado temporal com abordagem quantitativa exploratória e documental sobre a mortalidade por sepcemia (CID-10: A41) no período de 2000 a 2017, com base no banco de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade disponibilizado pelo Ministério da Saúde. As faixas etárias foram subdivididas de 5 em 5 anos e um grupo acima de 80 anos.
Resultados
Durante o período analisado 248,5 mil mortes por septicemia foram registradas. A taxa de mortalidade foi de 6,67 (IC95%, 6,13-7,21) por 100,000 habitantes, não apresentando diferença significativa entre homens e mulheres. Houve uma padrão de mortalidade bimodal, com um pico de mortalidade na população pediátrica (0-4 anos) e um aumento progressivo até atingir um pico na população acima de 80 anos com 148 (IC95%, 136-161). Nas diferenças entre os anos de 2000 a 2017, houve diminuição da mortalidade em 11 subgrupos etários entre 0 a 54 anos; contudo, todos acima de 55 anos apresentaram aumento da mortalidade.
Conclusões/Considerações finais
Houve diminuição da mortalidade por septicemia nos subgrupos etários mais jovens 0 a 54 anos e aumento da mortalidade nos acima de 55 anos.
Palavras-chave
Área
Clínica Médica
Instituições
Universidade de Passo Fundo - Rio Grande do Sul - Brasil
Autores
Evandro Yan Duarte, Victor Antonio Kuiava, Eduardo Torres Grisolia, Gilberto Da Luz Barbosa