15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DOS CASOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NA REGIÃO NORTE, NO ESTADO DO TOCANTINS, MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA-TO NOS ANOS DE 2013 E 2014.

Fundamentação/Introdução

Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus (DM). O Brasil totalizava cerca de 149 milhões de habitantes em pesquisa realizada ao final do ano de 2017. Destes, cerca de 30 milhões tem o diagnóstico de hipertensão, o que representa um percentual de 32% da população brasileira. Dentre os fatores de risco podemos citar a obesidade, dislipidemias, diabetes, doenças cardiovasculares.

Objetivos

Realizar análise espaço-temporal dos casos de HA na região norte, no estado do Tocantins e na cidade de Araguaina-TO nos anos de 2013 e 2014.

Delineamento e Métodos

A coleta de dados se deu a partir do site do DataSUS e Tabnet, onde foram selecionados os valores referentes aos anos de 2013 e 2014. Inicialmente foram buscados os dados do número de pacientes na região norte e no Estado do Tocantins, e em seguida foram acessados os dados referentes ao número de pacientes cadastrados em Araguaína-TO.

Resultados

A região norte contempla cerca de 492142 mil casos da doença registrados no ano de 2013, o que configura um percentual de 1,64% dos casos do País. No ano de 2014, este valor se eleva para 503186 mil casos, correspondendo a 1,68% do total. O estado do Tocantins registrou no ano de 2013, 93691 mil casos da doença confirmada. Enquanto no ano de 2014 registrou apenas 67099 casos da doença. A cidade de Araguaína-TO registrou em 2013 o total de 6249 casos da doença, correspondendo a 6,66% dos casos em relação a totalidade do Estado. Destes, 8% não são acompanhados pelas unidades de saúde. No ano de 2014 o valor observado foi de 6832 casos, correspondendo a 10,81% do total de casos do Estado. Destes, 10% não são acompanhados pelas unidades de saúde.

Conclusões/Considerações finais

De acordo com os dados obtidos ao longo dos anos, observa-se aumento da incidência da doença, bem como de sua prevalência. É necessário investir em campanhas e ações em saúde que possam auxiliar a modificação do estilo de vida do paciente, bem como diagnóstico, tratamento e acompanhamento do mesmo, para que se possa obter melhorias na qualidade de vida da população afetada.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Autores

José Queiroz de Deus e Silva, Tássylla Caroline Ferreira Pereira, Patrick Nunes Brito, Thiago Pio da Silva , Rodolfo Lima Araújo