15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DOS CASOS DE SÍFILIS ADQUIRIDA NOS ANOS DE 2010-2017: UM CONTEXTO NACIONAL E REGIONAL

Fundamentação/Introdução

A sífilis é uma infecção sistêmica crônica causada pelo Treponema pallidum, em geral é sexualmente transmissível por contato sexual com lesões infecciosas. As manifestações clínicas são variadas, divididas em sífilis recente (primária e secundária), latente e sífilis tardia (terciária).

Objetivos

Analisar e demonstrar o número de casos de sífilis adquirida no Brasil e Região Norte nos anos de 2010-2017, bem como, analisar as faixas etárias entre 13 a 19 anos e 50 anos ou mais; relacionar ao nível de escolaridade (analfabeto, ensino fundamental completo, médio completo e superior completo); comparar o número de casos entre homens e mulheres; e determinar a porcentagem dos casos nacionais com a Região Norte do Brasil nos anos de 2010-2017.

Delineamento e Métodos

A coleta de dados foi realizada através do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde de 2018, sem haver contato com pacientes.

Resultados

A incidência de sífilis no Brasil aumentou consideravelmente, na proporção de 3.012,5%. Em números absolutos variou de 3.849 no ano de 2010 para 119.800 no ano de 2017. A Região Norte acompanhou a tendência nacional de crescimento dos casos notificados, apresentando 146 casos em 2010 e 5.890 casos em 2017. Quando se compara a taxa de incidência de sífilis na Região Norte com a incidência nacional é possível verificar que a região obtém as menores porcentagens do Brasil, variando de 3,8% para 4,9% do total nacional. Os maiores números de casos se concentram entre 20 a 29 anos, em números absolutos, iniciou com 1.155 casos no ano de 2010 e terminou com 42.231 casos no ano de 2017; em contrapartida, quem deteve os menores números de casos foi a faixa etária entre 13 a 19 anos, em 2010 houve registro de 301 casos e em 2017, 13.384. A categoria de analfabetos corresponde a 4.2% dos casos, a de ensino fundamental completo, 27.3%, a de ensino médio completo, 55,7% e a de ensino superior completo, 12.7% do número de casos total. Entre os sexos masculino e feminino, é possível ver que o sexo masculino detém o maior número de casos com 59,6% em comparação com o feminino que obteve 40,4%, em números absolutos são 249.852 diagnósticos registrados para o sexo masculino e 169.339 para o sexo feminino.

Conclusões/Considerações finais

A sífilis constitui-se um problema de saúde pública, que pode trazer sequelas graves para a vida do paciente. É de fundamental importância que os profissionais de saúde se atentem no atendimento inicial para que não haja atraso no diagnóstico e tratamento do caso.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Autores

José Queiroz de Deus e Silva , Thiago Pio da Silva, Valéria Carvalho dos Reis , Ray Fernando Damiani , Silvestre Júlio Souza da Silveira