Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM HANSENÍASE NA MICRORREGIÃO DE ARAGUAÍNA NO ANO DE 2014 a 2018

Fundamentação/Introdução

O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o segundo no Ranking mundial de países com maior número de casos novos de Hanseníase, sendo as regiões Norte e Centro-Oeste responsáveis pelos maiores coeficientes de casos novos. E Atualmente, o estado do Tocantins, localizado na região Norte, é considerado uma região hiperendêmica.

Objetivos

Caracterizar o perfil clínico e epidemiológico dos casos de hanseníase na microrregião de Araguaína no período de 2014 a 2018.

Delineamento e Métodos

Trata-se de uma uma pesquisa de natureza descritiva clinico - epidemiológica, do tipo retrospectivo. Para esse estudo foram coletados dados sobre a Os 17 municípios da microrregião de Araguaína no período de 2014 a 2018disponíveis no no DataSUS e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Após a finalização das coletas de dados, as variáveis serão apresentadas como números absolutos e proporções em forma de gráfico.

Resultados

Foram registrados 683 casos da doença, sendo 59,4% do sexo masculino, a faixa etária dos 34 a 49 anos (29,4%) foi a mais afetada, houve registro de 50 casos novos (7,3%) de hanseníase em menores de 15 anos. A forma clínica prevalente foi a dimorfa com 284 casos (41,5%), e as lesões paucibacilar (até 5 lesões) foram as mais encontradas (44,07%). Aproximadamente 214 casos (31,3%) foram diagnosticado com algum grau de incapacidade durante a descoberta da doença.

Conclusões/Considerações finais

Por fim, pôde-se perceber que a população mais acometida é a masculina e na faixa etária economicamente ativa, e que há um grande número de crianças menores de 15 anos infectadas demonstrando que ainda há uma alta taxa de transmissão da doença. Logo é necessário que além da busca ativa, ocorra também informação e educação da população das áreas endêmicas.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica