15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

A nova “cara” da formação médica: caracterização socioeconômica dos estudantes de uma universidade pública e popular da região sul do Brasil

Fundamentação/Introdução

educação médica; características; estudantes

Objetivos

O contexto atual de imperatividade de mudanças na formação em saúde bem como o desejo de torna-la coerente com as necessidades da sociedade e do Sistema Único de Saúde (SUS), requerem a caracterização dos estudantes para intensificar e averiguar o processo de mudanças na formação médica.

Delineamento e Métodos

Busca-se caracterizar os estudantes do curso de graduação em medicina de uma universidade pública e popular da região sul do Brasil.

Resultados

Trata-se de estudo quantitativo exploratório, transversal, cujos participantes foram 148 acadêmicos de medicina (n=148) de uma Instituição de Educação Superior Federal localizada na região sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de questionário elaborado pela equipe de pesquisa e aplicados durante aulas no segundo semestre de 2018. Os resultados foram processados pelo programa Stata, versão 11, e analisados por meio de estatística descritiva. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição.

Conclusões/Considerações finais

A maioria dos estudantes é do sexo
feminino (63,5%), com idade entre 20 e 24 anos (648%) e sem companheiro (86,4%). Com relação à renda familiar, a maior parte dos entrevistados se enquadram na faixa de 6 a 10 salários mínimos (20,9%), sendo expressiva, ainda, a quantidade de estudantes situados na faixa inferior a 1,5 salários (16,2%). Uma fração significativa dos alunos (80,9%) depende da renda familiar para se manter. A maior parte deles é proveniente de escola pública (80,9%) e são oriundos de cidades do interior (84,5%), da região sul do país (63,5%). O perfil dos estudantes da instituição de ensino analisada diverge, na maior parte dos aspectos, do perfil de estudantes de medicina de escolas tradicionais, revelando uma tendência para a democratização e ampliação do acesso ao ensino médico.

Palavras-chave

Na instituição de ensino analisada, o estudante de medicina é, predominantemente, do sexo feminino, adulto jovem, sem companheiro, com renda familiar de 6 a 10 salários mínimos e dependentes dessa renda. A maior parte provem de escolas públicas, de cidades interioranas da região sul do Brasil.

Área

Clínica Médica

Instituições

UFFS - Santa Catarina - Brasil

Autores

Julia Canci, Daciele Paola Preci, André Felipe Costella, Christie Klussner, Graciela Soares Fonsêca