15° Congresso Brasileiro de Clínica Médica e 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

Perfil farmacológico dos hipertensos acompanhados em uma Unidade Básica de Saúde em Itajaí - SC

Fundamentação/Introdução

Introdução/Fundamentos: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica relacionada a altos índices de morbimortalidade cardiovascular e lesões em órgãos-alvo. A abordagem dos hipertensos deve englobar medidas não medicamentosas e o uso de fármacos, visando a redução da pressão arterial e a prevenção de desfechos cardiovasculares desfavoráveis.

Objetivos

Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico e as características do tratamento farmacológico anti-hipertensivo utilizado pelos hipertensos usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Itajaí (SC).

Delineamento e Métodos

Delineamento/Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo e transversal, realizado através da análise dos prontuários dos pacientes hipertensos em acompanhamento na UBS estudada, no período de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017. O estudo atendeu a todos os aspectos éticos preconizados pela resolução 466/2012 e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Itajaí.

Resultados

Resultados: Dos 241 prontuários analisados, as mulheres representaram 56,8% da amostra. Em relação à etnia, 74,7% eram brancos e 21,6% eram pardos. A faixa etária predominante foi dos 60-69 anos, compondo 29,9% da amostra, seguida pela faixa dos 50-59 anos (27,4%). Em relação ao estado civil, 43,6% eram casados. Segundo a escolaridade, a maior parcela (44,4%) possuía ensino fundamental incompleto. 37,8% dos hipertensos utilizavam uma classe anti-hipertensiva, 39,8% fazia uso de 2 classes, 15,8% usavam 3 classes terapêuticas, e 6,6% utilizavam 4 ou mais medicações para controle da hipertensão. Entre as classes anti-hipertensivas, a mais utilizada foram os diuréticos (62,5%), seguidos pelos inibidores da enzima conversora de angiotensina (42,2%), bloqueadores do receptor de angiotensina (36%) e betabloqueadores (34,2%). A medicação mais utilizada foi a hidroclorotiazida (52,2%), seguida por enalapril (39,8%) e losartana (35,6%). De acordo com o referencial teórico pesquisado, 42,7% dos hipertensos estavam em monoterapia e 33% em terapia dupla, sendo as classes mais utilizadas os diuréticos e os inibidores da enzima conversora de angiotensina, dados esses em concordância com os encontrados em nossa pesquisa.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: A maioria dos hipertensos utilizava uma ou duas medicações para hipertensão arterial, sendo que as classes terapêuticas mais encontradas foram os diuréticos e os inibidores da enzima conversora de angiotensina.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Autores

Fernanda Alcione Jukoski, Tatiane Kamylle Felice, Carolina Machado