16º Congresso Brasileiro de Clínica Médica

Dados do Trabalho


Título

Síndrome Hemofagocítica uma Reconstituição Imune.

Fundamentação/Introdução

Introdução: Homem de 47 anos, diagnosticado com HIV que evoluiu com infecção por doença oportunista e durante o tratamento abriu quadro de síndrome hemofagocitica.

Objetivos

Objetivo: Relatar caso de Síndrome Hemofagocítica assim como sua resposta terapêutica e melhora clinica

Delineamento e Métodos

Relato do Caso: Paciente, masculino, 47a,queixa-se de febre recorrente e dispnéia progressiva há trinta dias, recém diagnosticado com vírus da imunodeficiência humana (HIV), sem uso de terapia antirretroviral (TARV). O mesmo compareceu pronto socorro, apresentando taquicardia, febre, sudorese, prostração. Relata peca de dez quilos, e piora de sua dispnéia que passou de grandes esforços para repouso, presença de tosse não produtiva .Ao exame físico paciente lúcido, orientado porém sonolento, hipotenso, febril 39,1, presença de linfonodomegalia em cadeias cervicais anterior e posterior, móveis, fibroelásticas. Murmúrio vesicular audível, presença de estertores e roncos esparsos, saturação de 84% em ar ambiente, frequência respiratória de 32irpm, de tiragem subcostal. Abdome flácido, escavado, fígado palpável há 4 cm do rebordo costal direito e baço há 3 do rebordo costal esquerdo. Admitido em leito de terapia intensiva, Intubado por insuficiência respiratória e iniciado drogas vasoativas devido choque séptico. Iniciado antibiótico de amplo espectro, anfotericina, esquema para tuberculose. Solicitado exames de função renal, hepatica, medular, sorologia para rastreio infeccioso ( vírus, fungos e bactérias),exames de imagem. No diagnóstico, histoplasmose, descalonado medicações empíricas e mantida anfotericina para tratamento.Na evolução após cinco dias paciente persiste com piora do quadro clinico,ainda instável e com parâmetros ventilatório altos. Aventada hipótese de Síndrome Hemofagocítica, preenchendo cinco dos oito critérios. Assim paciente pulsado com metilprednisona, 1g/dia , por três dias, apresentando melhora clinica e laboratorial após cinco dias apresenta estabilidade hemodinâmica e condição de extubação. Recebendo alta hospitalar no sétimo dia com segmento ambulatorial.

Resultados

Relatar caso de síndrome rara, Com bom prognóstico após identificação precoce

Conclusões/Considerações Finais

ambulatorial.Conclusão: dentro do quadro clinico de um paciente imunossuprimido,em tratamento, que não apresenta melhora clinica, devemos nos atentar as síndromes de ativação imunológica que apresentam com alta mortalidade, no entanto com resposta dramática a pulsoterapia com corticóides e quando abordadas precocemente altas taxas de sobrevida

Palavras Chave

Área

Clínica Médica

Autores

ALAN FELIPE CHICOTTI, CAROLINA SIMAO HOREVICZ, BRUNA CALMEZINI VALDIVIESO, LETICIA HARUMI RICHTER KAWAI, WALTON LUIZ DEL TEDESCO JUNIOR