16º Congresso Brasileiro de Clínica Médica

Dados do Trabalho


Título

PREVALENCIA DE IVAS AGUDA EM CARATER DE INTERNAÇAO DE URGENCIA NA CLINICA MEDICA

Fundamentação/Introdução

Introdução/Fundamentos: Analisar o número de casos de Infecção de Via Aérea Superior (IVAS) aguda é de importância epidemiológica relevante no âmbito da prevalência comparativa anual e da prevenção dessas patologias, sob a influência, também, do período de pandemia COVID-19.

Objetivos

Objetivos: Analisar a prevalência de atendimentos por IVAS aguda, em hospital da região metropolitana de Porto Alegre/RS.

Delineamento e Métodos

Delineamento/Métodos: Estudo de perfil epidemiológico com delineamento transversal, quantitativo observacional, em hospital de município da região metropolitana de Porto Alegre/RS, por meio de análise de dados de prontuários no período de março de 2017 a junho de 2021. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética.

Resultados

Resultados: A partir da análise de dados, pôde-se observar a prevalência de IVAS aguda, na seguinte ordem, por meio da somatória de número de casos de março de 2017 a junho de 2021: resfriado comum (37,80%); faringite (27,78%); tonsilite/amigdalite (13,69%); sinusite aguda (11,75%); laringite aguda (4%); gripe (2,28%); otite média aguda (1,56%) e rinite (1,13%) do total de 13.074 casos. A maior prevalência de IVAS aguda total, nos últimos cinco anos, ocorreu no período de 2018 a 2019, com 4.731 casos, coincidindo com a prevalência de casos de resfriado comum e faringites, com 1.856 e 1.681 casos, respectivamente. Seguida do período de 2019 a 2020, com 4365 casos, em concordância com o maior número de casos de tonsilite (772), sinusites aguda (648) e laringite aguda (242). Por outro lado, no período pandêmico, de março de 2020 a junho de 2021, foi possível observar uma redução de aproximadamente 55% da prevalência de IVAS aguda total, em relação ao ano anterior, resultando em 1.950 casos. Nessa mesma esfera temporal, o número de casos de COVID-19 foi de 4.922, índice maior do que em qualquer período de prevalência de IVAS aguda, concordando apenas com a maior prevalência de gripe com 266 casos e de rinites com 58.

Conclusões/Considerações finais

Conclusões/Considerações finais: Durante o período da pandemia de COVID-19, notou-se a diminuição de mais da metade dos casos de IVAS aguda quando comparados aos registros dos dois anos anteriores à pandemia. Dessa forma, pôde-se perceber a relevância do impacto do isolamento/distanciamento social e sugere-se realizar estudos sobre da prevalência de IVAS aguda, no que tange à transmissão de doenças de contágio próximo, no intuito ampliar a prevenção dessas patologias.

Palavras Chave

Palavras-chave: COVID-19; Clínica Médica; Urgência; Epidemiologia; IVAS aguda; Otorrinolaringologia.

Área

Clínica Médica

Instituições

FEEVALE - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

GABRIELA RUMI GROSSI HARADA, LORENA MACHADO GOIA, MILENA MIRANDA SECCO, HENRIQUE MARTINS BROCK