Dados do Trabalho
Título
A ESTIMULAÇAO CEREBRAL PROFUNDA PODE SER UMA OPÇAO TERAPEUTICA PARA A DEMENCIA DA DOENÇA DE PARKINSON?
Fundamentação/Introdução
Embora a demência seja considerada uma contraindicação para a estimulação cerebral profunda em pacientes com doença de Parkinson, existem pacientes com demência da doença de Parkinson que podem se beneficiar motoramente da estimulação cerebral profunda.
Objetivos
Revisar o resultado clínico da estimulação cerebral profunda em pacientes com demência da doença de Parkinson e discutir se a estimulação cerebral profunda pode ser uma opção terapêutica nesses pacientes.
Delineamento e Métodos
A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Distúrbios do Movimento Hospitalar da Universidade Nacional de Seul, Seul, Coréia, entre 2005 e 2006, e divulgada no texto referenciado ao final deste ensaio. Na pesquisa relatou-se que cinco pacientes submetidos à estimulação cerebral subtalâmica bilateral bilateral, apesar da presença de demência nas avaliações pré-operatórias, devido à presença de sintomas motores e não motores clinicamente intratáveis, poderiam ser aliviados pela estimulação cerebral profunda.
Resultados
Após a cirurgia, os sintomas motores melhoraram bastante e alguns sintomas não motores também melhoraram em todos os pacientes. No entanto, em quatro pacientes, as melhorias motoras duraram apenas 2 ou 3 anos e, em seguida, os pacientes se deterioraram com o surgimento de problemas em estágio terminal, apesar de haver mais benefícios contínuos que não poderiam ter sido alcançados pelo tratamento médico. O restante paciente apresentou excelente resposta até o último seguimento, 7 anos após a cirurgia.
Conclusões/Considerações finais
A estimulação cerebral profunda fornece algum benefício não fornecido apenas pelo tratamento médico a pacientes com demência da doença de Parkinson, embora seus benefícios não durem tanto quanto em pacientes não demenciados. No entanto, esse benefício não significa necessariamente que a estimulação cerebral profunda possa ser realizada em pacientes com demência da doença de Parkinson. É necessária mais discussão sobre se a estimulação cerebral profunda na demência da doença de Parkinson pode ser justificada e em quais pacientes ela deve ser realizada
Palavras Chave
ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA,
DOENÇA DE PARKINSON.
Área
Clínica Médica
Categoria
Área Médica
Autores
JHONAS GERALDO PEIXOTO FLAUZINO