Dados do Trabalho
Título
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE, COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS E VITAMINA C EM FRUTOS AMAZÔNICOS: TAPEREBÁ (Spondias mombin L.) E CAJARANA (Spondias dulcis)
Introdução
A amazônia destaca-se pela grande variedade de espécies frutíferas, que
apresentam composições distintas e únicas. A família Anacardiaceae detém ampla
variedade de espécies, onde encontra-se o taperebá (Spondias mombin L.), fruta que
possui sabor agradável, boa composição nutricional e capacidade antioxidante; e a
cajarana (Spondias dulcis), fruta de aroma e sabor característicos, detendo compostos
fenólicos e vitamina C.
Material e Métodos
Ambos os frutos foram obtidos da Ilha de Caratateua, pertencente ao município de
Belém-PA. As análises foram executadas no laboratório de química da Universidade do
Estado do Pará- UEPA, campus V-CCNT. Aplicaram-se as metodologias de Rufino
(2007) para a análise de antioxidante por ABTS, Singleton (1999) para compostos
fenólicos e vitamina C pelo método de Tillmans, segundo as normas do Instituto Adolfo
e Lutz.
Resultados e Discussão
Os resultados para capacidade antioxidante, forneceram valores de 1,26 µM ET/g para cajarana e 62,69 µM ET/g para o taperebá. Para compostos fenólicos obtiveram-se os valores de 52,09 mg EAG/100g para a polpa de cajarana e 815,56 mg EAG/100g para a polpa do taperebá. A quantificação de vitamina C resultou em valores de 21,5 mg AA/100g para a cajarana (Spondias dulcis) e 26,33 mg AA/100g para o taperebá (Spondias mombin L.). A capacidade antioxidante divergiu-se entre os frutos, notando-se diferença significativa, contudo, os valores são semelhantes aos encontrados na literatura, para ambos. Os compostos fenólicos também apresentaram variação entre os frutos, que ao serem comparados a literatura foram superiores. Os teores de vitamina C foram correspondentes entre si e análogos aos valores da literatura.
Conclusão
Desse modo, constata-se disparidades quanto aos valores encontrados nos frutos, notando-se superioridade do taperebá (Spondias mombin L.) quanto ao teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante. Todavia, também foi possível observar que os frutos apresentaram resultados promissores, demonstrando o potencial amazônico.
Área
Química, bioquímica e físico-química de alimentos
Instituições
Universidade do Estado do Pará - Pará - Brasil
Autores
Danielle Walquiria Silva de JESUS, Maricely Janette Uría TORO