Dados do Trabalho


Título

MAPEAMENTO DOS RISCOS NAS ÁREAS EXTERNAS DE UMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PARA IMPLEMENTAR ESTRATÉGIAS DE FOOD DEFENSE

Introdução

Apesar muita inovação e avanços tecnológicos, a segurança de alimentos no setor industrial ainda é um desafio global. Um dos programas implementados na cadeia de produção de alimentos é o Food Defense, que tem como objetivo proteger os alimentos contra sabotagens intencionais, prevenindo danos aos consumidores. Estratégias de Food Defense são cruciais para assegurar a entrada em novos mercados, motivando as indústrias de alimentos a obter certificações de referência internacional. No entanto, mesmo com a existência desses programas, o Food Defense ainda não é considerado uma prioridade para muitas indústrias do setor. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi mapear os riscos nas áreas externas de uma indústria de alimentos para implementar estratégias de Food Defense, visando reduzir a probabilidade de contaminação intencional e/ou sabotagem.

Material e Métodos

Inicialmente utilizou-se a ferramenta Carver e Shock e Guia PAS 96 (2017), bem como ao final descreveu-se as medidas de segurança que seriam adotadas para promover a defesa dos alimentos. Os locais contemplados na avaliação na área externa foram: (a) Portaria, (b) Almoxarifado, (c) Estação de tratamento de água, (d) Restaurante, (e) Higienização, (f) Manutenção, (g) Vestiários e Sanitários, (h) Caldeira, (i) Controle de Pragas e (j) Áreas Externas em geral. Esta avaliação de risco, foi realizada baseado na (1) Criticidade, (2) Acessibilidade, (3) Vulnerabilidade e (4) Efeito. Determinou-se então os critérios para avaliação, distribuindo pontuação de 1 ao 5 na matriz de risco, analisando o impacto e a probabilidade nesta indústria.

Resultados e Discussão

Através desta etapa foi possível avaliar individualmente cada um dos parâmetros citados e determinar o grau de cada ameaça, gerando um valor analítico e imparcial. Os resultados encontrados pela matriz de risco, se aproximaram ao descrito na documentação da empresa, com exceção da área (i) Controle de Pragas, em que se encontrou um valor superior ao atual da indústria. Portanto a estratégia inicial, foi aumentar a frequência das ações de controle, de forma quinzenal.

Conclusão

A avaliação de risco auxiliou no mapeamento, classificação e comparação do impacto geral dos riscos, identificando lacunas para controle de segurança e determinando pontos frágeis no processo de comunicação e tomada de decisão.

Área

Aspectos regulatórios e inovações em embalagens de alimentos

Instituições

Centro Universitário SENAI/SC – UniSENAI Campus Chapecó - Santa Catarina - Brasil

Autores

Elisa Sonza, Ana Claudia Moretti, Diogo Hanauer, Ellen K. G. Dotta, Leidiani Müller, Crivian Pelisser