Dados do Trabalho
Título
PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA REGULAR APRESENTAM MENOR ASSIMETRIA DE FORÇA MUSCULAR DE ISQUIOTIBIAIS EM COMPARAÇAO A SEDENTARIOS
Introdução
A força muscular pode variar entre o lado dominante e não dominante. Por isso, investigar a diferença de força entre os diferentes níveis de atividade física é necessário dentro do processo de reabilitação.
Objetivo
Investigar o índice de assimetria de isquiotibiais em indivíduos sedentários e praticantes atividade física regular.
Métodos
Estudo observacional transversal, aprovado pelo CEP/UFSC (5.566.069). A avaliação de força muscular isométrica foi realizada através do dinamômetro manual (Medeor Medtech), durante 5 segundos, 3 vezes, com intervalo de 30 segundos. Os participantes foram posicionados em decúbito ventral na maca, com o joelho flexionado em 90°. O dinamômetro foi posicionado posteriormente a perna, acima da articulação talotibial. O braço de alavanca foi definido como a distância, em metros, entre a linha articular lateral do joelho e o ponto de aplicação do dinamômetro. O índice de assimetria foi calculado pela fórmula: Pico de torque perna dominante − pico de torque perna não dominante/pico de torque perna dominante × 100%. A normalidade foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk. Foi utilizado o teste t. Nível de significância de p>0.05.
Resultados
Participaram do estudo 203 indivíduos (34,37±12,30 anos; 1,69±0,98 m e 73,99±15,62 kg). Praticantes de atividade física regular apresentaram um torque de 46,52±21,56 N.m para o lado dominante, enquanto o lado não dominante obteve um torque de 43,63±20,82 N.m. Sedentários apresentaram um torque de 37,25 ± 16,32 N.m para o lado dominante, enquanto o lado não dominante obteve um torque de 32,23 ± 14,78 N.m. A assimetria entre os lados foi de 6,21% para praticantes de atividade física regular, e 13,47% para sedentários.
Conclusão
A assimetria de força muscular de isquiotibiais encontrada nesse estudo é maior em indivíduos sedentários.
Relevância
Diferenciar a força muscular e assimetria entre os níveis de atividade física permite um tratamento individualizado, prevenindo lesões futuras e otimizando a reabilitação.
Área
Métodos/Instrumentos de avaliação e biomecânica
Autores
CAROLINA HOLZ NONNENMACHER, ALESSANDRO CAROLINA HAUPENTHAL