Dados do Trabalho

Título

PERCEPÇÃO DE FADIGA E ESTRATÉGIAS DE RECOVERY UTILIZADOS POR ATLETAS PROFISSIONAIS DE BASQUETEBOL DE CADEIRA DE RODAS

Introdução

O basquetebol em cadeira de rodas é um esporte que tem se popularizado cada vez mais entre as pessoas com deficiência, e com o alto prestígio, a competitividade cresceu, aumentando, assim, a intensidade dos treinos. Esse conjunto resulta em maior número de lesões e maior frequência. Tendo em vista o aumento da intensidade dos treinos dos paratletas, estratégias de recovery devem ser adotadas para diminuição da fadiga, bem como melhorar a performance.

Objetivo

O objetivo desse estudo foi descrever a frequência da fadiga percebida e investigar as estratégias de recovery adotadas por atletas profissionais de basquetebol em cadeira de rodas da cidade de Maringá.

Métodos

Trata-se de um estudo qualitativo (CEP-UEL 2.491.352), foram entrevistados 15 paratletas que foram questionados sobre fadiga e recovery, e se basearam na frequência semanal da fadiga, e estratégias de recovery utilizadas pelos mesmos.

Resultados

Os atletas realizam mais de cinco treinos por semana, tendo cada um em média de 2 a 3 horas. Destes, 20% relataram ter fadiga após todos os treinos, 6,7% relatam de 3 a 4 vezes por semana e 7,3% apenas 1 a 2 vezes por semana; Em relação ao recovery 53,3% não efetuam nenhum tipo de estratégia, 6,7% utilizam o gelo, 13,4% procuram ter um tempo maior de descanso e 26,7% diminuem a intensidade dos treinos.

Conclusão

Apesar de percepção de fadiga frequente entre os atletas de basquetebol em cadeira de rodas da cidade de Maringá – PR, a maior parte deles não utilizam estratégias de recovery previamente estabelecidas pela literatura.

Relevância

Tendo em vista os efeitos deletérios da fadiga, e as evidências já existentes sobre recovery, entender a realidade dos atletas em relação ao uso das mesmas se faz necessário para melhor aplicação e orientações sobre as técnicas, e, neste caso, cabem orientação aos atletas e equipe técnica sobre estratégias validadas e formas de utilização.

Área

Atendimento emergencial e recovery