Dados do Trabalho

Título

ANALISE DO DESEMPENHO FUNCIONAL E FORÇA MUSCULAR DE ATLETAS DE BEACH TENNIS

Introdução

Beach tennis é um esporte recente e em ascensão, com sobrecarga de membro superiores, que destaca a importância da compreensão do desempenho funcional e força muscular dos ombros dos atletas.

Objetivo

Caracterizar atletas de beach tennis e as categorias PRO, A e B. Correlacionar a força muscular e desempenho em testes funcionais, e diferenças entre categorias.

Métodos

Estudo transversal, com aprovação ética. Os atletas, homens e mulheres, foram caracterizados, realizaram o Closed Kinetic Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST), Unilateral Seated Shot Put Test (USSPT) e testes isométricos de força muscular de rotadores internos e externos de ombro. Dados foram analisados e comparados.

Resultados

Foram avaliados 50 atletas, com 32 [25-39] anos. Encontrou-se 36 [24-48] meses de prática, treinavam 3 [2-5] horas/semana, faziam 20 jogos/mês. O CKCUEST/normalizado apresentou 0,5 [0,4-0,5], o USSPT dominante/normalizado foi 1,7 [0,4-0,5], a força muscular de RE foi 7 [6-9] Kgf e de RI 12 [9-16] Kgf. Foi encontrado correlação fraca à moderada entre USSPT, FM de RI e RE do ombro dominante (rho 0,3- 0,6). Na análise por categorias, foi observado diferença estatisticamente significativa (<0,05) entre PRO e B. A categoria PRO é mais jovem, apresenta maior tempo de treinamento e maior frequência semanal, enquanto a B apresenta maior número de jogos/mês. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os testes funcionais e força muscular nas categorias.

Conclusão

Conclui-se que a correlação é fraca entre a força muscular do ombro e o desempenho nos testes funcionais, e que existe diferenças de caracterização dos atletas da categoria PRO e da B. Entretanto os testes funcionais e força muscular isométrica não foram suficientes para estabelecer diferenças no desempenho funcional.

Relevância

Caracterizar atletas de beach tennis facilitará o melhor entendimento desta modalidade. E entender as relações entre força e desempenho pode auxiliar na prevenção e reabilitação.