Dados do Trabalho

Título

ANALISE DAS LESOES DE MEMBROS INFERIORES AVALIADAS E TRATADAS PELA LIGA ACADEMICA DE FISIOTERAPIA ESPORTIVA DA UEL EM 2023

Introdução

A busca pelo desempenho atlético de alta performance tornou-se cada vez mais ambiciosa e desafiadora, com muitos treinos e consequente fadiga e lesões. As lesões dos membros inferiores (MMII) são frequentes, e podem ser leves ou até indicar procedimentos cirúrgicos.

Objetivo

Descrever as lesões esportivas dos MMII e os tratamentos fisioterapêuticos desenvolvidos pela Liga Acadêmica de Fisioterapia Esportiva da Universidade Estadual de Londrina (LAFESP-UEL).

Métodos

Estudo transversal, com 18 atletas, sete homens e 11 mulheres, entre 16 e 52 anos, praticantes de Badminton, Ballet, Basquete, Corrida de rua, Futebol, Futsal, Artes marciais e Vôlei de praia, com média de oito anos de prática. Os atletas foram avaliados, os diagnósticos cinético-funcionais foram estabelecidos e o tratamento fisioterapêutico foi iniciado. Os dados estão descritos em valores descritivos e absolutos.

Resultados

Os atletas apresentaram 20,83±17,12 anos e 8,7±9,76 anos de prática esportiva. Foram apresentadas nove lesões de joelho, cinco de tornozelo, três de perna e uma de quadril. Os atletas realizaram 7,44±9,75 sessões de Fisioterapia até receberem alta. Entre as condutas realizadas estavam: liberação miofascial, eletrotermoterapia (laser/ultrassom/ondas curtas/correntes analgésicas e de eletroestimulação), crioterapia, alongamentos musculares, manobras de mobilização articular e exercícios (passivos, assistidos, ativos e resistidos), treinamento de equilíbrio e exercícios de marcha e corridas. Na fase crônica deu-se ênfase nos exercícios resistidos, de hipertrofia, treinamento sensório motor e gesto esportivo.

Conclusão

Conclui-se que esportes de alto rendimento podem acarretar em lesões de MMII, principalmente na região do joelho e tornozelo, que devem ser tratadas com Fisioterapia.

Relevância

As lesões dos membros inferiores devem receber muita atenção do atleta e do fisioterapeuta, pois interferem no rendimento esportivo. O tratamento adequado deve vir de uma avaliação individualizada que respeite o atleta e seu tempo de recuperação. E, o fisioterapeuta deve escolher a conduta mais indicada para cada momento da reabilitação.