Dados do Trabalho

Título

ANALISE DO CONTROLE POSTURAL E FORÇA DE REAÇAO AO SOLO EM CORREDORES DE RUA COM TENDINOPATIA PROXIMAL DOS ISQUIOTIBIAIS

Introdução

As lesões dos isquiotibiais são frequentes, mas não existem estudos que analisaram as alterações do controle postural e força de reação ao solo em corredores de rua com tendinopatia proximal dos isquiotibiais.

Objetivo

Analisar o controle postural e força de reação ao solo de corredores de rua com tendinopatia proximal dos isquiotibiais.

Métodos

Estudo transversal, aprovado por comitê de ética. Todos os participantes responderam ao questionário Victorian Institute Of Sport Assessment – Proximal Hamstring Tendons (VISA-H). O controle postural foi avaliado em apoio unipodal estático e durante o mini agachamento de 0 a 45º de flexão de joelho. A força vertical de reação ao solo (FRS) foi analisada na subida e descida de degrau e normalizada pelo peso corporal (PC). Os resultados foram comparados pelo teste t de Student, com nível de significância estabelecido em 5%.

Resultados

Foram avaliados 16 corredores de rua com tendinopatia proximal dos isquiotibiais (GT), com idade de 45,5±10,9 anos e treino de 19,1 km/semana. Estes foram comparados com 18 corredores saudáveis (GC), com idade de 44,6±12,3 anos e treino de 19,7 km/semana. Houve diferença no questionário Visa-H (P=0,00), com 56,5±15,3 pontos no GT e 95,4±6,7 pontos no GC. O controle postural não estabeleceu diferenças. O GT apresentou menor pico de FRS (1,07±0,05 PC) na fase de propulsão na subida do degrau, comparado ao GC (1,13±0,10 PC) (P=0,04).

Conclusão

Corredores de rua com tendinopatia proximal dos isquiotibiais apresentam pior funcionalidade e exercem menor carga no membro de apoio na fase de propulsão durante a subida de degrau.

Relevância

A redução da carga na fase de propulsão ao subir degraus pode criar desequilíbrios biomecânicos e necessitar de ajustes musculares e articulares, o que destaca a importância de estratégias de reabilitação que otimizam a eficiência do movimento.