Dados do Trabalho

Título

INFLUÊNCIA DA COVID-19 NOS PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIAS CARDIOVASCULARES EM PERNAMBUCO: UM ESTUDO TRANSVERSAL DESCRITIVO

Fundamentação/ Introdução

O vírus da COVID-19 tem grande afinidade com a enzima conversora de angiotensina, que trabalha dentro do sistema angiotensina aldosterona. Esse sistema está diretamente relacionado com a hemodinâmica e a hemostasia cardio-pulmonar. Observando a fisiopatologia da COVID-19, nota-se a relação direta entre o sistema cardiovascular e suas possíveis implicações patológicas.

Objetivo

Descrever os desfechos de pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular com diagnóstico de COVID-19 perioperatório, a saber, óbito, tempo de internamento hospitalar e complicações pós- operatórias.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal de natureza descritiva, retrospectivo e prospectivo. Todo o recrutamento, análise de dados, e organização do projeto foi efetuado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e no Hospital Dom Helder Câmara (HDH). A população do estudo é composta por todos os pacientes que se submeteram a procedimentos cirúrgicos cardiovasculares IMIP e HDH, e que tiveram diagnóstico positivo para COVID-19 entre abril de 2020 e abril de 2021 durante seu período perioperatório (considerado neste estudo, como o período entre quinze dias antes e até dez dias após a cirurgia),a amostra ficou estabelecida em 18 pacientes.

Resultados

De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que a infecção associada à “comorbidades” agrava o quadro clínico, tendo como mais recorrentes diabetes, tabagismo e hipertensão arterial, sistêmica, associados ao fator idade, resultando em maior tempo de internação e a necessidade do uso de ventilação mecânica. Em suma, do público que positivou para SARS COV 2, 45,1% dos pacientes submetidos às cirurgias cardiovasculares possuem mais de 60 anos de idades, desses, 100% eram portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes. Além disso, a média de internação dos pacientes com comorbidades foi de 21.6 dias, enquanto dos sem comorbidades foi de 7,5 dias.

Conclusões/ Considerações Finais

Os principais resultados encontrados e ter coerência com os objetivos propostos. Incluir as implicações práticas e/ou clínicas do estudo, quando possível. Os resumos que não estiverem em síntese, é possível concluir que a presença do SARS COV 2 no período perioperatório agrava mais ainda o quadro clínico dos pacientes com comorbidades, aumentando seu tempo de internação, especialmente em pacientes acima de 60 anos. Outrossim, a amostra sem comorbidades não foi qualitativamente afetada pela presença desse vírus.

Palavras-Chave

covid-19, cardiovascular, cirurgia, perioperatório

Área

Tema Livre