Dados do Trabalho


Título

Análise epidemiológica de casos de tuberculose na região metropolitana de Recife - PE.

Fundamentação/ Introdução

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa de alta prevalência no Brasil, causada principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis e transmitida por via respiratória. Apesar de ser prevenível e tratável, ainda constitui um grande desafio de saúde pública na região metropolitana de Recife - PE.

Objetivo

Avaliar a prevalência dos casos de tuberculose na região metropolitana de Recife - PE, no período de 5 anos (2017 a 2021).

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo realizado na região metropolitana de Recife - PE, com dados públicos, obtidos a partir da plataforma DATASUS, referentes ao período de 2017 a 2021.

Resultados

Nos últimos 5 anos, foram notificados 20.429 casos de tuberculose na região metropolitana do Recife, sendo 14.295 homens e 6.131 mulheres, na proporção 2,33:1. Desse total, apenas 6.052 casos (29,62% do total notificado) concluíram o Tratamento Diretamente Observado (TDO), estratégia fundamental para assegurar a adesão ao tratamento e redução da mortalidade. No período de 2017 a 2020, foram registrados 1.138 óbitos decorrentes das complicações e falta de tratamento adequado da doença.

Conclusões/ Considerações Finais

O elevado número de casos de tuberculose na região metropolitana do Recife, associado à baixa adesão ao TDO e ao número de óbitos, evidencia a maior necessidade de políticas de prevenção e proteção dessa população. Nesse cenário, o diagnóstico e tratamento precoce dos casos de tuberculose se torna indispensável, a fim de reduzir consideravelmente a transmissão e as complicações decorrentes desse quadro.

Palavras-Chave

Prevalência; Tuberculose; Adesão ao Tratamento Medicamentoso.

Área

Tema Livre

Instituições

Faculdade de Medicina de Olinda - FMO - Pernambuco - Brasil

Autores

Andressa Joyce Pereira Bispo, Letícia Ferreira de Oliveira, André de Barros Araújo, Louize Gomes da Silva Simplicio, Lina Costa Machado