Dados do Trabalho

Título

AVALIAÇAO DO NIVEL DE ATIVIDADE FISICA EM IDOSOS HIPERTENSOS E DIABETICOS DE UMA ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA DO MUNICIPIO DE MURICI/AL

Objetivo

Avaliar o nível de atividade física em idosos hipertensos e diabéticos de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Murici-Alagoas.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma pesquisa epidemiológica quantitativa e descritiva do tipo transversal, que foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro universitário Cesmac. A terceira macrorregião foi escolhida de forma aleatória, onde está contida a ESF 10 com seis microáreas. Foram incluídos idosos de ambos os sexos, portadores de hipertensão e/ou diabetes e excluídos aqueles acamados, com dificuldade de locomoção e problemas auditivos e visuais. Foi utilizado o (IPAQ 8) Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o dispêndio energético semanal de atividades físicas durante uma semana habitual.

Resultados

Participaram do estudo 51 idosos com uma média de idade de 60 anos, com predominância do sexo feminino. Houve uma maior prevalência do nível de atividade física para os irregularmente ativos com 70,6% para os hipertensos, enquanto indivíduos com apenas diabetes mellitus se mostraram mais ativos 13,3% para 11,1% indivíduos irregularmente ativos. Para os indivíduos com os dois tipos de doença, foram considerados ativos 20,0%, enquanto para os irregularmente ativos 11,1%. A análise estatística foi do tipo descritiva.

Conclusão

Houve uma maior prevalência no nível de atividade física classificado como irregularmente ativo no geral e nível ativo para pacientes acometidos tanto por hipertensão quanto por diabetes, que é considerado o ideal. No entanto, o número foi considerado reduzido para a amostra de ativos.

Relevância Clínica

O envelhecimento vem acompanhado de alterações fisiológicas que diminuem a aptidão e a performance física. Muitos destes efeitos deletérios são secundários à falta de atividade física. O incremento de exercícios físicos auxilia positivamente no controle glicêmico e pressórico dos pacientes. Esse estudo mostra que idosos que permanecem ativos regularmente diminuem os riscos de doenças crônicas não transmissíveis.