Dados do Trabalho

Título

FATORES DE RISCOS PARA SARCOPENIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISAO SISTEMATICA

Objetivo

Avaliar os principais fatores de risco associados com a sarcopenia em idosos institucionalizados.

Materiais e Métodos

Foi realizada uma revisão sistemática com base no PRISMA, utilizou-se as bases de dados: PubMed, Lilacs, Scopus, Embase e SciELO, junto com os descritores: “sarcopenia”, “idosos” e “instituição de longa permanência para idosos”. Incluiuse estudos dos últimos 10 anos, nas versões em inglês, espanhol e português; como critério de exclusão: revisões, artigos indisponíveis e que não abordassem sobre o tema.

Resultados

Foram incluídos 22 artigos, com análise de dados de 5.492 idosos. A prevalência de sarcopenia foi 43,2%, 73,9% com provável sarcopenia, 50,7% sarcopênicos leves e 38,3% moderado/grave. O protocolo de EWGSOP (13 estudos, 59%) foi o mais utilizado para classificar a sarcopenia, com prevalência masculina de 51,9% e feminina de 49,2%. Os fatores de risco foram divididos em variáveis sociodemográficas (treze estudos, 59,1%), antropométricas, estado nutricional e funcionamento físico-funcional/cognitiva (nove
estudos cada, 41%), comorbidades (cinco estudos, 22,7%), estilo de vida (quatro estudos, 18,2%) e condições clínicas (três estudos, 13,6%).

Conclusão

A presente revisão permitiu constatar que a grande variabilidade de critérios que podem ser utilizados para definição da sarcopenia podem influenciar nos resultados encontrados na literatura, o que sugere uma padronização nos critérios e pontos de cortes, a fim
de minimizar tal variação.

Relevância Clínica

Ao destacar a variabilidade nos critérios de diagnóstico e os pontos de corte utilizados na definição da sarcopenia, o estudo ressalta a complexidade do diagnóstico dessa condição em idosos institucionalizados. A compreensão mais profunda é crucial para os profissionais de saúde, pois permite uma avaliação mais precisa do estado de saúde dos pacientes e, consequentemente, a adoção de estratégias de tratamento e manejo mais personalizadas.

Área

Fragilidade