Dados do Trabalho

Título

MANEJO TERAPEUTICO DE PACIENTES COM CHARLES BONNET POR MEIO DE PSICOTROPICOS: UMA REVISAO DA LITERATURA

Objetivo

Analisar os estudos científicos mais recentes sobre o uso de psicotrópicos no manejo da síndrome de Charles Bonnet, considerando os resultados obtidos e as recomendações para a prática clínica.

Materiais e Métodos

A metodologia empregada consistiu na busca de artigos nas bases de dados Pubmed, Embase e Web of Science por meio dos descritores “‘Charles Bonnet Syndrome’ AND ‘antipsychotic drugs’ AND ‘elderly’”. Os critérios de elegibilidade incluíram artigos que tratavam da Síndrome de Charles Bonnet, como alucinações visuais e distúrbios da percepção visual, e a terapia medicamentosa adotada.

Resultados

Foram encontrados 109 artigos dos quais 54 foram incluídos, todavia, 6 artigos não foram encontrados na íntegra. Os trabalhos indicam que os psicotrópicos podem ser uma opção terapêutica eficaz para o manejo da Síndrome de Charles Bonnet, através da redução das alucinações visuais e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Nos artigos foram relatadas as medicações de 39 pacientes, dos quais 5 faziam uso de Risperidona e 4 de Sulpirida. Outros medicamentos da classe de anticonvulsivantes, ansiolíticos, antipsicóticos e inibidores da colinesterase também foram citados. No entanto, há limitações, tendo em vista que a maioria dos estudos tratavam de relatos de caso, fazendo-se necessário mais estudos clínicos randomizados e controlados para confirmar esses achados e estabelecer diretrizes claras para o tratamento.

Conclusão

O uso de psicotrópicos pode ser uma alternativa promissora no manejo terapêutico de pacientes com a Síndrome de Charles Bonnet, mas é importante considerar os potenciais efeitos colaterais e interações medicamentosas. Enfatiza-se que uma abordagem multidisciplinar é essencial no manejo e tratamento de pacientes com CBS.

Relevância Clínica

Um artigo que aborda o manejo terapêutico de pacientes com Charles Bonnet por meio de psicotrópicos permite à comunidade científica atualizar-se sobre as opções de tratamento disponíveis, com possibilidade de oferecer uma abordagem mais eficaz e individualizada para cada paciente.

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