Dados do Trabalho

Título

ANALÍSE DA APTIDÃO MOTORA EM PESSOAS IDOSAS PRATICANTES DE EXERCÍCIO FISICO, SEDENTÁRIAS E INTITUCIONALIZADAS

Objetivo

Comparar a aptidão motora entre pessoas idosas institucionalizadas, comunitárias sedentárias e comunitárias praticantes de atividade física.

Materiais e Métodos

Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética do CESMAC, realizado com idosos do município Maceió. Foram incluídos indivíduos com 60 anos ou mais, e excluídos os que apresentassem déficits cognitivos e motores. Os participantes foram divididos em 3 grupos (G1: idosos comunitários praticantes de atividade física, G2 idosos comunitários sedentários e G3:idosos institucionalizados há pelo menos três anos). A aptidão motora foi avaliada através da Escala de Avaliação Motora de Terceira Idade (EMTI), de Rosa Neto, que analisa 6 capacidades motoras: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e organização temporal. A escala fornece ainda um score de geral. A análise estatística foi realizada por meio do teste do Qui-Quadrado ou Teste Exato de Fisher. Para variáveis contínuas utilizou-se o teste “t” ou análise de variância, todos com um valor alfa de 5%.

Resultados

A amostra final foi de 27 idosos (9 por grupo), com média de idade de 72,3 anos (±5,2). Observou-se diferença significativa na média geral da EMTI entre os três grupos (G1 71,56 (±21,09; P<0,001); G2: 63,11 (±12,53; P<0,001); G3: 33,56 (±12,48; P<0,001), com diferença significativa em todas as capacidades entre G1 e G3, enquanto o G2 e o G3 diferiram em: Equilíbrio, motricidade fina e global.

Conclusão

Idosos comunitários praticantes de atividade física apresentaram melhor aptidão motora quando comparado aos não praticantes e aos que vivem em Instituições, sendo estes últimos os que apresentam pior desempenho nesta variável.

Relevância Clínica

Este estudo reflete a importância da prática de exercícios físicos durante o envelhecimento e evidencia os possíveis prejuízos relacionados ao processo de institucionalização. Os dados podem subsidiar políticas públicas, voltadas a promoção de práticas que podem melhorar a qualidade de vida dessa população.