Dados do Trabalho
Título
AVALIAÇAO DA AUTOEFICACIA DE PACIENTES ONCOGERIATRICOS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL
Objetivo
Avaliar a Autoeficácia (AE) de pacientes oncogeriátricos em acompanhamento ambulatorial.
Materiais e Métodos
Estudo transversal, quantitativo, realizado com pessoas idosas acompanhadas no ambulatório de oncogeriatria de um hospital filantrópico, selecionadas por conveniência. Foram realizadas entrevistas individuais após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram coletados de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, utilizando questionário próprio da instituição, além da Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAEGP). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e de proporção. O estudo foi aprovado sob número de parecer 6.575.940.
Resultados
Participaram da pesquisa 70 idosos com média de idade 73(63±86) anos, do sexo feminino (60%), não alfabetizados (22,9%), casados/união estável (48,6%), pardos (55,7%), católicos (54,3%), baixa renda (52,9%), aposentados (78,6%). Câncer de mama foi o tipo mais frequente (34,3%), seguido de próstata (25,7%). A média da AE do grupo foi 28,43 ±7,14, considerada alta, com significância estatística em “encontrar saídas e lidar com problemas e com situações inesperadas”, e para “enfrentar adversidades”.
Conclusão
A alta AE significa que os participantes acreditam ser capazes de tomar decisões para alcançar seus objetivos de cuidado e para lidar com adversidades. Indivíduos com alta AE esperam alcançar resultados favoráveis, pois veem os impedimentos como transponíveis pelo aperfeiçoamento das habilidades de autogerenciamento e pelos esforços perseverantes, e permanecem no curso de suas ações diante de dificuldades. Já as pessoas com baixa AE são facilmente convencidas da futilidade de seus esforços diante das dificuldades e rapidamente desistem de continuar tentando. Sugere-se que mais estudos possam ser realizados no intuito de aprofundar o conhecimento sobre esse fator no segmento idoso.
Relevância Clínica
O cenário desafiador do diagnóstico do câncer exige uma adaptação individual, com realização de comportamentos de autocuidado que frequentemente geram dúvidas e sentimentos negativos aos pacientes, implicando significativamente na AE.
Área
Outras Temáticas em Gerontologia
Instituições
IMIP - Pernambuco - Brasil
Autores
KIMBERLY MAYARA GOUVEIA BEZERRA, NAHÃMI CRUZ DE LUCENA